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Saque do PIS/Pasep
Saque do PIS/Pasep
Medida Provisória (MP) nº 797, que libera o saque de contas do PIS/Pasep para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir dos 62 anos, foi publicada no Diário Oficial da União de ontem, 24. Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB) do país. A medida vai atingir 8 milhões de pessoas, sendo que a maioria tem saldo na conta do PIS/Pasep em torno de R$ 750. O pagamento será iniciado em outubro. De acordo com o Ministério do Planejamento, o calendário de saques ainda será divulgado pelo governo.
Comércio emprega mais
O setor do comércio ocupou 10,3 milhões de pessoas em 2015, mas registrou queda de 3,9% no número de postos de trabalho, em comparação ao ano anterior. O resultado sofreu influência da redução do comércio varejista (-4,2%). Ainda assim, o varejo foi o segmento que mais empregou no período, representando 73,5% da força de trabalho. Os dados estão na Pesquisa Anual do Comércio (PAC), do IBGE, divulgada ontem, 24, que avalia os dados dos segmentos empresariais do comércio brasileiro.
"No segmento varejista, as empresas são de menor porte, então, elas acabam tendo que empregar a maior parte do pessoal ocupado, porque existem muitas: 78% das empresas da PAC são do segmento varejista” informou o Instituto.
De olho na inflação
Os consumidores brasileiros acreditam que a inflação acumulada nos próximos 12 meses ficará em 6,3%. A pesquisa de agosto mostrou que a taxa recuou 0,6 ponto percentual em relação a julho (6,9%). Essa é a menor taxa da Expectativa de Inflação do Consumidor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), desde julho de 2012 (6,2%).
A FGV promove o levantamento a cada mês para saber a expectativa de inflação na visão de quem vai às compras. De acordo com a FGV, a expectativa dos consumidores em agosto é 3,5 pontos percentuais a menos que o resultado de agosto de 2016 (9,8%).
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Para a economista da FGV Viviane Seda Bittencourt, a queda nos preços dos alimentos parece ter impactado a percepção dos consumidores, principalmente para aqueles de menor poder aquisitivo, apesar dos aumentos recentes nos preços dos combustíveis e da energia.
Dinheiro dá prejuízo
Criada em 1694, por Dom Pedro II, a Casa da Moeda do Brasil, responsável pela fabricação das cédulas e moedas, além de passaportes e selos, poderá ser vendida à iniciativa privada até o final de 2018. Por sugestão do Ministério da Fazenda, o Conselho do Programa de Parceria de Investimento aprovou o início dos estudos para desestatizar a empresa. A previsão é de que o edital seja publicado no terceiro trimestre do ano que vem e que o leilão ocorra no final de 2018. Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, o avanço tecnológico e a queda na demanda do país por cédulas e moedas têm causado prejuízos à Casa da Moeda.
BNDES Giro
No momento em que a retomada da atividade econômica é prioridade, o governo lançou o programa BNDES Giro. É para agilizar a concessão de crédito para capital de giro de micro, pequenas e médias empresas. Com o programa, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera acrescentar cerca de R$ 20 bilhões em novos financiamentos a essas empresas até agosto de 2018. Pelo BNDES Giro, o empresário que solicitar em uma plataforma digital financiamento ao BNDES, por meio de agentes financeiros, saberá já no ato do pedido se está apto a receber os recursos pretendidos.
Regras para passagens
Para baratear os custos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afrouxou as regras para concessão de descontos nas passagens. As viações não vão precisar de autorização da Agência para abrir promoções nem cobrar valores cheios para passageiros que não viajam até o destino final. Com a mudança, as empresas de ônibus que fazem viagens interestaduais podem lançar promoções para qualquer trecho e a qualquer momento de acordo com a demanda ou necessidade assim como já acontece com as passagens de avião.
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