Clube do Trem

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Para pensar:

“Não se pode criar experiência. É preciso passar por ela.”

Albert Camus

Para refletir:

“Quando morre um idoso, perde-se uma biblioteca.”

Ditado indiano

Mesmo barco?

O Massimo sempre parte do princípio que o sistema é feito para dar certo, e as pessoas erram em grande parte por falta de informação.

Sabemos que muitas vezes não é assim, mas simplesmente não dá para trabalhar a partir de pressuposto diferente.

Não se pode “normalizar” certas coisas.

Não ofende

Pois bem, partindo deste paradigma, o colunista acredita que ninguém deverá se ofender quando a coluna informa que está sendo adotado em Nova Friburgo modus operandi por vezes similar ao que levantou suspeitas em São Gonçalo quanto à manutenção de iluminação pública.

Desconforto

Em determinados momentos o próprio prestador encontrou as condições para que pudesse gerar as notas sobre os serviços prestados.

Coincidência ou não, o valor do serviço subiu e o engenheiro fiscalizador foi exonerado.

De novo, nada disso significa que haja algo errado.

Mas, se não há, então precisamos de mais transparência, pois os sinais estão gerando desconforto.

A propósito

E já que falamos sobre iluminação, um leitor cujo nome o Massimo preserva por questão de segurança, faz um apelo que tangencia a questão.

“Peço que iluminem bem as ruas General Osório, Aristão Pinto, Sete de Setembro, além da ponte da Rua Sete, da Praça Getúlio Vargas e suas transversais. Peço também monitoramento por câmeras, porque idosos têm sido intimidados por um bando de jovens malfeitores.”

Preocupante

A evolução do debate em torno da realização de rodeios em Nova Friburgo tem sido marcada por diversos momentos de grande infelicidade, abrigando inúmeros embates desgastantes e nada producentes.

O clima, que já não era bom, ficou muito pior quando muitos protetores entenderam ter sido chamados de covardes, numa declaração que não era para eles, mas foi colocada de maneira infeliz.

Enfim, a tensão está nas alturas.

Dar exemplo

A previsão é de que um grupo de cuidadores compareça à sessão da Câmara hoje, 22, à noite, e isso é muito positivo.

A manifestação popular é mesmo crucial para orientar aqueles que nos representam.

Mas - e o Massimo aqui fala como um defensor assumido da causa animal - é preciso dar o exemplo e não perder a razão.

Pacifismo

O movimento protetor está crescendo no Brasil e no mundo, e o colunista gosta de acreditar que é irreversível, pois a evolução da humanidade só pode passar por esse caminho.

É preciso, todavia, ter em mente que a casa legislativa é local de representação para todos, e, por isso mesmo, todos os interesses devem ecoar em seus recintos.

Toda forma de resistência precisa ser pacífica e respeitosa por princípio, sem depender de contrapartida.

A propósito...

Já faz algum tempo que tramita na Câmara o projeto de lei 35/17, de autoria do vereador Professor Pierre, que visa proibir a produção e comercialização de FoieGras e artigos de vestuário feitos com pele de animal em Nova Friburgo.

E a tramitação não tem sido das mais tranquilas não, dado o entendimento de que existem conflitos com o direito do consumidor...

Clube do trem (1)

Às 19h de hoje, 22, na sede da Real Banda Euterpe, acontece a assembleia geral de fundação, aprovação do estatuto, eleição e posse da diretoria da Associação de Amigos da Preservação e Memória do Patrimônio Ferroviário Barão de Nova Friburgo - Clube do Trem Nova Friburgo.

Clube do trem (2)

A entidade, que na ocasião será constituída, já nasce sendo “de direito privado, apartidária, sem fins lucrativos, de cunho histórico, cultural e educativo, (...) com sede e foro no município de Nova Friburgo e atuação em todas as localidades em que foi implantado o transporte ferroviário pelo Barão de Nova Friburgo”.

Para os apaixonados por trem, ou qualquer um que tenha o desejo de ver um trajeto turístico em operação em nossa região, é um momento especial e imperdível.

Muito justo

O saudoso bispo Dom Clemente Isnard, que completaria 100 anos em 2017, foi homenageado na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O autor da iniciativa foi o deputado federal Glauber Braga, que apresentou Moção de Reconhecimento na Comissão de Legislação Participativa, a qual foi aprovada por unanimidade.

Aspas

“Dom Clemente sempre esteve ao lado dos mais vulneráveis, mais humildes e teve papel fundamental na defesa dos perseguidos da ditadura. Ele representa, até hoje, um alicerce de resistência, do bem comum, de coragem e de humanidade. Ele nunca escolheu o lado fácil da história”, afirmou Glauber Braga, em sua justificativa.

Respostas

Tivemos poucos vencedores no fim de semana.

Apenas os amigos Gilberto Éboli, Silvio Poeta, Stênio de Oliveira Soares e Rodrigo Inácio reconheceram o adorno arquitetônico do Colégio Nossa Senhora das Dores.

Parabéns a todos.

Pergunta

E, para começar bem a semana, o Massimo apresenta aos amigos mais um belo enquadramento assinado pela espetacular Regina Lo Bianco.

E então, amigos, quem se arrisca a dizer onde fica?

Uma ótima semana, e boa sorte a todos.

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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