A Voz da Serra é o “Chá de Revelação” do dia a dia friburguense!

É a primeira vez que vamos embarcar na Estação “Z” com mamadeiras, sapatinhos de lã, lacinhos, alfinetes e bichinhos de pelúcia. Festejando 15 de agosto, o Dia da Gestante, o caderno é puro encantamento. Para as mamães de outrora, que tinham apenas o livro “A Vida do Bebê”, de Dr. Delamare, tudo surpreende! Apesar de a cerveja ser a queridinha da preferência nacional, o chá acabou ganhando fama, não pela bebida em si, mas pela criatividade de se reunir pessoas para determinados eventos. A sensação do momento é o “Chá de Revelação”, quando se anuncia o sexo de um bebê. Os depoimentos de casais sobre o tema são enternecedores. Desde a sensação de susto ao êxtase da descoberta, tudo é indescritível – “Adrenalina pura”!

Encontro na viagem minha parceira de faculdade, Jéssica Louredo, falando a língua materna – “Eu tinha muito medo de como seria, porque eu não tinha nenhuma experiência com bebês”. Isso é bem a cara da maternidade, porque, afinal, a mamãe vai se tornando melhor mãe enquanto aprende com o próprio bebê. E vamos sabendo que é aprendizado para a vida toda. Cada etapa é um tipo de conhecimento. Eu adoro isso! Há também quem não tenha curiosidade de saber o sexo do bebê, o que já causa até estranhamento, como foi o caso da escritora Padu, quando ela e o companheiro aguardaram a revelação para o momento do parto. “Antes mesmo de nascer, a sociedade já impõe pra criança o que ela pode usar, vestir, ser a partir do seu sexo”, como ressalta Padu. Isso também é de muito valor, pois garante o discernimento dos futuros pais.

Com pais antenados, as novas gerações se criarão com responsabilidades quanto ao meio ambiente e o “turismo sustentável” será uma prática natural. “Ética: de onde vêm os nossos valores?” Com essa pergunta, Ricardo Lengruber dissertou muito bem num texto apreciável, que eu recomendo a releitura e um mural na cabeceira da cama. Sair do “Z” em “Sobre Rodas” é a certeza de segurança, ainda mais quando aprendemos melhor sobre “motores dois tempos e quatro tempos”. O professor Madeira é sensacional em suas aulas e nós seremos motoristas mais responsáveis. Valeu, professor!

Em “Sociais”, uma constelação de estrelas aniversariando. Andrea Freze esbanja um sorrisão invejável. “Marly Pinel, salve ela”! Quinta, 17, o dia de Ledir Porto, aquela que não foi minha professora, o que deixou uma lacuna em meu destino. A todos os aniversariantes, votos de paz e felicidades. Wanderson Nogueira invocou sua capacidade de construir belos achados poéticos para definir que “Monalisa pode ser um pequeno ato perante a grande arte que é dar as mãos”. Lindo! Quando dá um azar de a internet “cair” é um drama total, não é? Mas, imaginem, nos anos 60, quando a televisão “saia do ar”! Os mais antigos se lembram desse caos. Tanto que, em “Há 50 Anos”, o problema era tão grave que até se atribuía o fato “às forças ocultas interessadas na desmoralização das autoridades locais”... Esse era mesmo um “bicho de sete cabeças”.

Sobre o transporte público, Massimo apresenta alguns pontos relevantes e lembra, inclusive, que em campanha eleitoral houve até promessa de manutenção da profissão dos cobradores. Entre tantos pontos de insatisfação, ainda temos os pontos de ônibus lotados, os inconvenientes atrasos das linhas que, às vezes, aguardam dez, quinze minutos por uma vaga na Estação Livre. Coisas de cidade grande. Contudo, uma boa notícia é a conclusão da reforma do centro cirúrgico do Raul Sertã. A subsecretária executiva de Saúde, Michelle Silvares, ressaltou que “temos agora um centro cirúrgico com 100% das exigências da Vigilância Sanitária, cumpridas e elogiadas...”.

Falando nisso, a saúde literária friburguense está em dia. David Massena anunciou o lançamento do livro “Nossos Médicos – Esses homens deixaram sua marca na história de Nova Friburgo”. Sob a chancela da Sociedade Médica, a obra tem autoria de nossa “Dalvíssima”, a brilhante Dalva Ventura. Fato marcante que deixa um legado e tanto para a nossa cidade. Leitura imprescindível. Amor que se traduz em livro!