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Uso dos cheques
Uso dos cheques
O número de cheques devolvidos (segunda apresentação por falta de fundos), como proporção do total de cheques movimentados, atingiu 1,83% em junho, registrando redução significativa em relação a junho de 2016 (-0,28%). Com isso, o percentual atinge o menor nível desde setembro de 2014, quando foi de 1,80%. Os dados foram divulgados pela Boa Vista Serviços, empresa de informações de crédito. Na comparação mensal, o percentual de cheques devolvidos sobre movimentados também obteve queda (em maio, o nível foi de 2,11% frente a abril), sendo o resultado decorrente da diminuição de 20,5% dos cheques devolvidos e retração de 8,2% para os cheques movimentados.
Empresários confiantes
O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 0,6 ponto entre junho e julho deste ano e alcançou 84,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Apesar da alta, o indicador não se recuperou da perda de 2 pontos registrada na passagem de maio para junho.
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Os empresários estão mais confiantes no momento presente e isso é demonstrado pela alta de 0,7 ponto do Índice da Situação Atual, que chegou a 80,3 pontos. Já a avaliação sobre o futuro, medida pelo Índice de Expectativas, manteve-se estável em 91,7 pontos, o mesmo nível do mês anterior.
Gastando mais luz
O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 1,1 por cento em junho na comparação com o igual período do ano passado, totalizando 37.816 GWh, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), acrescentando que no acumulado em 12 meses o consumo nacional se manteve estável.
De todas as regiões do país, apenas o Nordeste apresentou queda no consumo em junho, de 1,6 por cento, segundo o EPE. No Centro-Oeste, houve alta de 4,2 por cento; no Sul, de 1,6 por cento; no Norte, de 2,3 por cento, e de 1,1 por cento no Sudeste.
Mais endividados
O percentual de famílias com dívidas no país registrou alta em julho. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice subiu 0,7 ponto percentual na comparação com o mês anterior, passando de 56,4% para 57,1%. Na comparação com julho de 2016, no entanto, houve queda de 0,6 %. Já o indicador dos consumidores inadimplentes, isto é, aqueles que possuem contas ou dívidas em atraso, chegou a 24,2% em julho deste ano. Ainda de acordo com a CNC, as famílias que não terão condições de pagar suas contas em atraso ficaram em 9,4% em julho.
Na mira do governo
Os auxílios concedidos aos servidores públicos estão na mira do governo e podem ser os próximos alvos no plano da equipe econômica de enxugar os gastos com pessoal. Esses benefícios, que complementam os salários do funcionalismo, consumiram R$ 16,6 bilhões no ano passado, segundo dados do Ministério do Planejamento.
O cálculo leva em consideração nove tipos de auxílios pagos a servidores dos todos os Poderes, como alimentação, transporte, moradia e assistência médica. Nem tudo poderá ser reavaliado agora porque o Executivo não pode interferir nas despesas dos outros Poderes. Mas só os benefícios do Executivo custaram R$ 12,9 bilhões no ano passado.
Bom resultado
A produção industrial brasileira encerrou o primeiro semestre com crescimento de 0,5%, o melhor resultado para os seis primeiros meses desde a expansão de 3% no mesmo período de 2003. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF) divulgada pelo IBGE.
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Apesar do crescimento no primeiro semestre do ano, na série livre de influências sazonais, a indústria fechou junho com crescimento zero (0,0%) frente a maio, após dois meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou expansão de 2,5%.
Corte nos juros
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sinalizou que vai manter o ritmo de corte na taxa básica de juros, a Selic. Na última reunião, o comitê cortou a Selic em 1 ponto percentual para 9,25% ao ano.
A informação consta da ata da última reunião do comitê, divulgada ontem, em Brasília. Segundo o documento, a manutenção do ritmo de corte vai depender da continuidade do cenário econômico e de estimativas de extensão do ciclo de redução da Selic. “De forma geral, a magnitude da flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, diz a nota.
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