Juros do cartão

sábado, 29 de julho de 2017

Juros do cartão

 A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito para quem paga o valor mínimo da fatura caiu em junho. A taxa chegou a 230,4% ao ano no mês passado, com redução de 28,1 pontos percentuais em relação a maio, de acordo com o Banco Central. Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura subiu 6,8 pontos, passando para 460,7% ao ano, em junho.

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 Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 378,3% ao ano, com alta de 0,4 ponto percentual em relação a maio. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Desde abril, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura do cartão só podem ficar no crédito rotativo por 30 dias. 

Inflação do aluguel

Pela quarta vez consecutiva, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou queda em julho com variação de -0,72%, uma baixa mais expressiva do que em junho (-0,67%). Comparado com julho de 2016, o resultado mostra uma reversão já que, em junho do ano passado, o índice havia indicado alta de 0,18%.

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No acumulado do ano, houve recuo de 2,65% e, em 12 meses, de 1,66%. Esta última variação é que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel e também de outros tipos de reajustes. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e representam a variação de preços coletados entre 21 de junho e 20 de julho.

Consumo com o FGTS

Quase metade dos brasileiros (47%) que sacaram ou estão sacando recursos inativos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pretende usar ou usará a renda extra para consumo, segundo estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A maior parte, cerca de 35% desse total, pretende usar ou usaram o dinheiro para cobrir despesas do dia a dia.

Supermercados melhoram

As vendas em valores reais do setor de supermercados apresentaram alta de 0,95% no primeiro semestre de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pesquisados pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade, em junho as vendas aumentaram 0,59% em relação a maio e 2,71% ante junho do ano passado. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 0,36% em relação ao mês de maio e, quando comparadas a junho de 2016, a alta é de 5,82%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,26%.

Rio fecha lojas

A queda das vendas, da atividade econômica e a grave crise do Estado do Rio de Janeiro determinaram o fechamento de 4.154 estabelecimentos comerciais somente no primeiro semestre do ano. O número é 6,2% maior que o registrado nos primeiros seis meses do ano passado.

As informações são de uma pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. O levantamento mostra que, deste total, 914 estabelecimentos foram fechados somente em junho, número 149% maior do que no mesmo mês de 2016.

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Os dados indicam ainda que, em todo o estado, também em junho, foram extintas 2.062 empresas, um aumento de 100% em relação a junho de 2016. Já no primeiro semestre, as soma das empresas fechadas no estado salta para 9.730 - 55% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Desemprego cai

A taxa de desemprego caiu para 13% no segundo trimestre deste ano na primeira queda significativa do indicador desde o fim de 2014. O recuo chegou a 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (janeiro/março deste ano). No mesmo trimestre do ano passado, o desemprego atingia 11,3% da população economicamente ativa do país.A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira, 28. No trimestre imediatamente anterior, a taxa de desocupação estava em 13,7%.

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Os novos números indicam que a população desocupada fechou o segundo trimestre do ano em 13,5 milhões de pessoas, recuando 4,9% (menos 690 mil desocupados) em relação ao trimestre móvel anterior, mas ficou 16,4% acima do contingente estimado no mesmo trimestre móvel de 2016.

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