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Os mais vistos
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Em 2016, foram produzidos 900 filmes pelos países ibero-americanos, classificação que inclui os países latino-americanos e da Península Ibérica: Portugal e Espanha. O grupo foi o quarto do mundo em volume de produções, ainda que a arrecadação represente apenas 0,92% do total mundial, de acordo com a segunda edição do Anuário do Cinema da Ibero-América. A informação é da agência EFE. Os filmes mais vistos foram os brasileiros Os Dez Mandamentos - O Filme, obra de Alexandre Avancini, com 11,35 milhões de espectadores, e Minha mãe é uma peça 2, de César Rodrigues, com 8,18 milhões de espectadores.
Impacto do mínimo
O aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979 em 2018 terá impacto de R$ 12,7 bilhões nas contas do governo no próximo ano. Os números são do Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional na última quinta-feira,13. De acordo com esse relatório, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo tem impacto de R$ 301,6 milhões nos benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas pagos pelo governo.
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Como o salário mínimo subirá R$ 42, o impacto total será de quase R$ 13 bilhões. A maior parte dos gastos extras virá da Previdência Social, cujo déficit subirá em R$ 8,6 bilhões no próximo ano apenas por causa do reajuste do salário mínimo.
Recolocação é difícil
O número de pessoas desempregadas há mais de dois anos dobrou de 2015 para cá, com o prolongamento da crise econômica. Segundo dados do IBGE, esse grupo já soma quase 3 milhões de pessoas sem emprego fixo e com baixa perspectiva de se recolocar no mercado de trabalho.
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Para esses trabalhadores, a busca pelo emprego virou uma corrida contra o relógio, já que quanto mais tempo fora do mercado, maior a dificuldade para retornar.
A situação é mais complicada entre os profissionais com idade entre 18 e 24 anos e 30 e 39 anos. Só nessas duas faixas, o número de pessoas sem emprego há mais de dois anos soma 1,5 milhão.
Recuo nas previsões
O mercado financeiro voltou a reduzir as projeções para a Selic e estima que a taxa básica de juros fechará 2017 em 8%. Os dados são do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. É a segunda semana seguida de recuo nas previsões, após três meses de estabilidade nas apostas. A estimativa para 2018 também é de Selic em 8%. A taxa de juros está atualmente em 10,25%, e o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, se reunirá na terça, 25, e quarta, 26, na próxima semana, para decidir sobre a Selic.
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Os quatro indicadores de inflação monitorados pelo Focus também tiveram queda nas expectativas. Dentre eles, o IPCA, índice oficial de inflação do país, caiu de 3,3% para 3,29%, o sétimo recuo semanal seguido. Para 2018, a queda foi de 4,24% para 4,20% no índice medido pelo IBGE.
Estatal endividada
Os escândalos de corrupção na Petrobras e sua política de preços levaram a estatal brasileira a ser a empresa de petróleo mais endividada do mundo. A constatação faz parte do informe produzido pela OMC, que avalia a situação da política comercial do Brasil. "Depois que durante anos a empresa se utilizou de generosa renda como instrumento de política social, desde 2016 a Petrobras corta gastos e vende ativos, além de ter enfrentado um grande escândalo de corrupção", apontou o informe.
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A companhia, que tem uma dívida de cerca de US$ 125 bilhões, tem a previsão de que sua produção seja reduzida a 2,1 milhões de barris por dia, ainda que espere alcançar 2,7 milhões em 2020", apontou. "Os fatos que ocorreram no país, em combinação com um contexto de preços baixos de petróleo, contribuíram para que a Petrobras passasse de obter lucros para sofrer grandes perdas entre 2014 e 2015". Um dos responsáveis por essa dívida teria sido a política de preços da Petrobras. A empresa, de acordo com a OMC, foi "cobrindo a diferença entre os preços do mercado mundial e o preço nacional (de combustíveis)". "Essa política custou à empresa bilhões de dólares e contribuiu para convertê-la na empresa petroleira mais endividada do mundo", constatou a OMC.
Inflação da construção
Os preços dos serviços e materiais usados na construção civil voltaram a subir em julho, mas foram as despesas com mão de obra que pressionaram a inflação do setor no mês, dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado nesta segunda-feira, 17, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) avançou 0,62% em julho, ante um aumento de 0,92% em junho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve alta de 0,10%, após o recuo de 0,09% verificado no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou aumento de 1,04% em julho, ante uma elevação de 1,76% em junho.
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