Gás mais barato

quinta-feira, 06 de julho de 2017

Gás mais barato

A Petrobras reduziu em 4,5%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, para uso residencial envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13kg (GLP P-13). O último reajuste para o gás de cozinha foi anunciado há menos de um mês, no dia 8 de junho. De acordo com a estatal, a alteração não se aplica ao GLP destinado ao uso industrial e comercial.

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A Petrobras informou que, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor e vai depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

Jovens empregados

O mercado de trabalho para os jovens está reaquecendo e novas oportunidades de emprego estão surgindo, segundo o Ministério do Trabalho. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 1,24 milhão de contratações em maio, 611,42 mil foram de trabalhadores com até 29 anos. Como resultado, a diferença entre admissões e desligamentos gerou um saldo positivo de 73,29 mil novas vagas somente para essa faixa etária.

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Segundo o Ministério do Trabalho, esta não foi a primeira vez que a criação de empregos para trabalhadores jovens teve um desempenho positivo no Caged. De janeiro a maio, o grupo de trabalhadores de até 24 anos teve saldo positivo de 320,55 mil vagas formais de trabalho. O saldo entre admitidos e demitidos de todas as faixas etárias nesses cinco meses chegou a 25,23 mil vagas, ou seja, 12 vezes menor. No acumulado dos últimos 12 meses, quando o saldo geral foi negativo em 887,62 mil vagas, a criação de vagas para os mesmos trabalhadores de até 24 anos apresentou saldo positivo de 545, 91 mil vagas.

Venda de veículos

O mercado automotivo começa a se recuperar. As vendas totais de veículos, em junho, cresceram 5,15%, na comparação com igual mês do ano passado. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a previsão é de que o ramo de automóveis e comerciais leves apresente o melhor desempenho entre os setores observados pela entidade, um crescimento de 4,3%. No mês, o segmento de automóveis e comerciais leves, que é o que atende pessoas físicas, cresceu 13,71%, frente a junho do ano passado. As vendas totais, no acumulado do ano, avançaram 4,25%. Para a entidade, os números revelam uma tendência de melhora.

Viajando mais

A maioria dos passageiros no Brasil optou pelo transporte aéreo em vez do rodoviário em 2016. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 65,4% dos brasileiros escolheu viajar de avião entre os estados, enquanto 34,6% preferiram fazer os trajetos de ônibus. Em 2016, as viagens aéreas apresentaram aumento de 0,7% em relação a 2015, crescimento percebido anualmente desde 2007, quando 41,3% das viagens interestaduais eram aéreas, frente a 58,7% terrestres. Desde 2010, as viagens aéreas têm superado as viagens rodoviárias. O relatório Transporte Interestadual Regular de Passageiros – Aéreo e Rodoviário - pode ser consultado no site da Anac.  

Varejo cresceu

As vendas do varejo brasileiro cresceram 0,9% em maio na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo o indicador da operadora de cartões Mastercard. Já as vendas nos últimos três meses encolheram 0,4% comparadas ao mesmo período do ano passado, registrando um resultado ligeiramente melhor do que o trimestre anterior, quando declinaram 2%.

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As vendas pela internet continuaram a ser destaque no indicador, com crescimento de 20,7% em relação a maio de 2016. Setores como supermercados, móveis e eletrodomésticos e vestuário também apresentaram desempenho superior às vendas totais do varejo, informou a Mastercard. Por regiões, o Sudeste, que representou 60% das vendas totais no mês, foi o único que teve desempenho acima da média, de 1,8%. A região Sul também apresentou crescimento, de 0,6%.

Empresas e empregos

O Brasil tinha 5,1 milhões de empresas e organizações formais ativas em 2015. Naquele ano, elas empregavam 53,5 milhões de profissionais, dos quais 46,6 milhões (87%) eram assalariados e 7 milhões (13%) possuíam a condição de sócio ou proprietário da companhia. As informações, presentes no Cempre (Cadastro Central de Empresas), divulgado ontem, 6, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que, ao longo do ano de 2015, as remunerações totalizaram R$ 1,6 trilhão e o salário médio mensal dos trabalhadores foi de R$ 2.480,36.

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As trabalhadoras brasileiras ganhavam, em 2015, 23,6% menos que os trabalhadores. Dados do Cempre revelam que, considerando o universo de pessoas ocupadas assalariadas, os homens receberam em média R$ 2.708,22 e as mulheres R$ 2.191,59. 

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