Colunas
Agasalhos em mãos erradas
Para pensar
“Toda geração tem uma chance de mudar o mundo.”
Bono Vox
Para refletir
“Antigamente, antes da internet 2.0, a galera levava bomba em história na escola, mas tinha alguma humildade em tentar melhorar na prova seguinte. Agora a galera leva bomba e se volta contra os professores de história e o MEC. As novas tecnologias, que ampliam a facilidade de comunicação, aliadas a um certo relativismo pós-moderno, no qual cada um tem a sua própria verdade, viraram armas para motins de leigos contra especialistas, nas mais diversas áreas.”
Alexandre Campos, jornalista e cineasta.
Absurdo
Volta e meia a gente ouve alguns relatos que reviram o estômago e testam nossa capacidade de acreditar.
Pois bem, leitora assídua da coluna, moradora de edifício às margens da Praça Getúlio Vargas, avisa que já flagrou por vezes alguns senhores - que marcam ponto todos os dias na praça jogando carteado - se apoderando de agasalhos deixados nas caixas de papelão baseadas junto ao coreto para quem quiser pegá-los e aquecer-se do frio.
Ela acredita que esses senhores pegam os agasalhos em melhores condições deixando os mais desgastados para a população mais carente.
Mão na consciência
O Massimo torce para que não seja verdade ou, se for, para que esta mensagem possa chegar aos tais senhores.
A ideia das caixas é de uma simplicidade genial, uma iniciativa anônima que nos mostra o quanto podemos ser mais, o quanto podemos fazer mais, o quanto podemos viver melhor, o quanto podemos nos ajudar mutuamente quando desapegamos um pouco de nós mesmos.
Tesouro precioso
Aquelas caixinhas silenciosas num canto da Praça são o que Friburgo tem de melhor, um dos únicos pontos onde manifestam-se apenas os valores corretos, que deveriam guiar todas as nossas ações.
Aquelas caixinhas, meus senhores, são sagradas.
Já é inverno
O Massimo já explicou aqui o seu ponto de vista de que as estações começam com 45 dias de atraso nos calendários, uma vez que o dia mais longo do ano, por exemplo, deveria representar o ápice do verão, e não o seu início.
O mesmo, claro, vale para o inverno, com indicadores opostos.
O que, na prática, significa dizer que já estamos no inverno há algum tempo.
O coração sente
Na contramão do que diz o ditado, o frio que os olhos não veem o coração sente do mesmo jeito.
Mas que é legal saber quão frio está, ah, isso é.
A boa notícia que chega a este respeito é a de que novos equipamentos foram recebidos recentemente pela empresa responsável, e a função termômetro deve ser reincorporada aos relógios digitais de nossa cidade muito em breve.
Tomara.
Fala, leitor!
“Moro no centro de Mury, e tenho reparado que a estrada tem ficado cada vez mais escura até minha casa, apesar de contar com iluminação pública. Fiz uma contagem na semana passada e, do Hotel Buscky até a Patrulha de Mury, me deparei com 23 postes com lâmpadas apagadas, principalmente no trevo de Mury. Na altura da represa, inclusive, vi um poste com a lâmpada pendurada.”
Fica, portanto, a orientação a quem é de direito.
Para ouvir, ler e ver (1)
Durante a cerimônia recente que marcou a inauguração da nova sede da Ouvidoria, o parceiro Girlan Guilland, responsável pela repartição, deixou claro que a ferramenta não pretende apenas ouvir a população, mas também ajudar a promover iniciativas de cunho cultural.
É desejo de Girlan, por exemplo, que a sede funcione também como um pequeno ponto cultural, inclusive com exposições.
Para ouvir, ler e ver (2)
Na mesma ocasião Girlan colocou o prefeito Renato Bravo em contato com Catherine Beltrão, do ArtenaRede.
O sonho de Catherine, muitos já sabem, é a construção de um museu de artes plásticas em Nova Friburgo.
O Massimo torce para que o encontro tenha colocado mais alguns tijolos na realização deste projeto.
Para ouvir, ler e ver (3)
Por fim, Girlan entregou dez exemplares (cinco de cada) dos livros “Os Colonos” e “História, Contos e Lendas da Velha Nova Friburgo”, de autoria de Raphael Luiz de Siqueira Jaccoud, que a coordenadora da Biblioteca da Secretaria Municipal de Educação, Marcia Machado, havia pedido à família do saudoso historiador e engenheiro.
A sobrinha dele, nossa craque dos desafios fotográficos Rosemarie Künzel, e também a viúva Wanda Künzel doaram 12 livros, dos quais dois foram doados à sala de leitura Francisco Perez Blasco, inaugurada no dia 30 de maio na Escola Municipal São José, no Alto de Olaria.
Pergunta
O desafio de hoje tem como plataforma duas obras de arte.
A primeira, claro, é a construção retratada, que o Massimo pergunta aos leitores qual é e onde fica.
E a segunda é a foto em si, linda composição assinada por Regina Lo Bianco, que o colunista aconselha os leitores a verem em cores, em nossa página na internet.
Boa sorte a todos.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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