Empresas pontuais

quinta-feira, 01 de junho de 2017

Empresas pontuais

A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,7% em abril deste ano, o que significa que a cada mil pagamentos feitos no mês, 957 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Este nível de pontualidade foi maior que os 94,5% registrados em março e superior também aos 95,4% de abril do ano passado. Foi o terceiro mês do ano em que a pontualidade de pagamentos ficou superior ao valor registrado no ano passado.

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Os dados foram divulgados terça-feira, 30, pela Serasa Experian, serviço de informações para empresas. Segundo os economistas da entidade, “a redução da inflação, dos juros, a retomada gradual do crescimento da economia e a racionalização de custos e despesas refletem na redução do valor médio de pagamentos e têm contribuído para a pequena melhora dos níveis de pontualidade deste ano em relação aos observados no ano anterior”.  

Varejo preocupado

O roubo de cargas é um dos fatores de preocupação para o setor de varejo e tem provocado prejuízos e custos que chegam a ser repassados nos preços em até 20% de alguns produtos vendidos em supermercados. A informação é do presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiroz, ao participar do 1º Fórum de Prevenção de Perdas, organizado pela entidade. “Pelo aumento dos custos com seguro, com segurança armada, com frete que, para o Rio de Janeiro hoje é mais caro, com operações de logística. Isso tudo onerou e o consumidor já paga esta conta repassado no preço”, disse.

Empresários confiantes

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 1,2 ponto em maio na comparação com abril (0,0 ponto) e atingiu 86,4 pontos, o maior nível desde os 87,7 pontos de dezembro de 2014. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Com o resultado de maio, na avaliação do superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, Aloisio Campelo Jr., a confiança empresarial manteve a tendência de alta observada desde o início do ano.

Serviços melhoram

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,5 ponto em maio em relação a abril e ficou em 84,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Em comparação a maio do ano passado, a alta chegou a 13,9 pontos. Os dados revertem parcialmente a queda do indicador de 1,1 ponto no mês passado.

Desemprego em alta

O número de desempregados no país atingiu 14,084 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, segundo divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é 1,1 milhão maior que o verificado no trimestre encerrado em janeiro e 2,6 milhões superior ao registrado no mesmo trimestre de 2016. 

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O IBGE considera como desempregado as pessoas que buscam, mas não conseguem, ocupação formal. Essa taxa de desocupação foi estimada em 13,6%, e representa a porcentagem da população em condições de trabalhar que não conseguiu emprego.  Esse índice era de 12,6% no trimestre encerrado em janeiro, e de 11,2% entre fevereiro e abril de 2016.

Impulso para o consumo

Mesmo com a crise econômica, quatro em cada dez brasileiros continua a comprar por impulso. De acordo com uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, 37% dos consumidores admitem ter comprado algo de que não precisavam nos últimos 30 dias, devido à facilidade de crédito. Os itens mais comprados por impulso são roupas, calçados e acessórios (14%), perfumes e cosméticos (8%), idas a bares e restaurantes (6%) e smartphones (6%).

FGTS para compras

Quatro setores do comércio absorveram quase a metade dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) liberados em março, o primeiro mês do ano no qual o governo colocou em prática a medida para impulsionar a atividade econômica. Isso é o que revela um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), obtido pelo Estado, para saber o destino do dinheiro extra. Em março foram liberados R$ 5,5 bilhões do FGTS e, juntos, os setores de vestuário e calçados, materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, farmácia e perfumaria capturaram R$ 2,65 bilhões ou 48% desse total.

Endividados diminuem

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que o percentual de famílias endividadas alcançou 57,6% em maio de 2017, uma queda de 1,3 ponto percentual ante abril após três meses de alta. O indicador também ficou abaixo dos 58,7% observados no mesmo período do ano passado. 

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