Empregos melhoram

quinta-feira, 04 de maio de 2017

Empregos melhoram

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou que, em todo o País, os diversos segmentos do setor vêm registrando recuperação na geração de empregos, apesar de ainda apresentarem saldo negativo no valor agregado. Segundo pesquisa realizada a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, nos três primeiros meses do ano, 13 dos 25 subsetores de atividade geraram postos de trabalho, com a maior parte das vagas criadas ocorrendo entre os trabalhadores jovens e qualificados.

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De janeiro a março, foram fechadas 64.378 vagas de emprego no setor, resultado que chega a ser 78% menor do que o verificado no primeiro trimestre do ano passado, quando deixaram de existir 303.129 postos de trabalho. 

Falências diminuem

O número de pedidos de falência caiu 15% no país nos primeiros quatro meses de 2017, em comparação a igual período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve elevação de 0,2%. Os dados divulgados são da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e têm abrangência nacional. A quantidade de falências decretadas no primeiro quadrimestre foi 1,6% menor do que o registrado em igual período de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, porém, houve elevação de 11,5%.

Super refis

A comissão mista de deputados e senadores que avalia a Medida Provisória nº 766, conhecida como "quase-Refis", aprovou nesta quarta-feira, 3, o parecer do relator, o deputado federal Newton Cardoso Junior (PMDB-MG), que transforma a medida em um super programa de parcelamento e perdão de dívidas tributárias para empresas. O "quase-Refis" passa a ser "mais do que um Refis", segundo os tributaristas. O texto aprovado altera completamente a primeira versão proposta. Antes apenas empresas com prejuízos fiscais, gerados pelos anos de prejuízo contábil, poderiam ter de fato um benefício, mas não tinham qualquer desconto. O parcelamento era em até 120 vezes. Agora, toda e qualquer empresa terá benefícios para participar do programa, mesmo que não tenha os tais prejuízos fiscais. As dívidas poderão ser pagas com desconto de 90% do valor das multas, de 99% do valor dos juros e honorários e ainda parcelado em 240 vezes.

Presentes animam varejo

O Dia das Mães deve injetar cerca de R$ 14 bilhões de reais nos setores de comércio e serviços, conforme pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo estimativas das instituições, 109 milhões de brasileiros devem comprar algum presente na segunda data mais importante para o comércio do ano.

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O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, diz que o Dia das Mães pode servir de termômetro para atividade varejista. “De modo geral, a pesquisa demonstra que o brasileiro está cauteloso, mas ainda disposto a não deixar a data passar em branco", afirma. A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostra ainda que 73% dos brasileiros devem comprar no Dia das Mães, mas apenas 10% disseram que pretendem gastar mais do que no ano passado.

Endividamento alto

O percentual de famílias inadimplentes - com dívidas ou contas em atraso - no país ficou em 24,1% em abril deste ano. A taxa é superior às observadas em março passado (23,7%) e em abril de 2016 (23,2%). Esse é o maior percentual registrado pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), desde setembro do ano passado (24,6%). De acordo com a CNC, 76,6% das dívidas são com cartão de crédito. Também são importantes fontes de endividamento os carnês (15,3%), financiamentos de carro (10,6%), crédito pessoal (9,9%) e financiamento de casa (8,1%).

Reforma reprovada

O projeto de reforma trabalhista (PL 6.787/16) apresentado pelo governo e aprovado na Câmara dos Deputados não tem a aprovação da maioria da população. Segundo a pesquisa Pulso Brasil, divulgada nesta terça-feira, 2, pelo instituto de pesquisas Ipsos, quase seis em cada dez brasileiros (58%) reprovam as mudanças propostas. O índice de rejeição é ainda maior entre aqueles que têm maior nível de escolaridade. O levantamento aponta que 64% dos entrevistados com curso superior são contrários à medida.

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A pesquisa sobre a reforma trabalhista mostra que 58% acreditam que as leis em vigor atualmente não precisam de mudanças. Quase um quarto dos entrevistados (23%) afirmam que as leis devem ser alteradas e 29% não souberam opinar. O levantamento afirma, ainda, que 43% desconhecem o que está sendo debatido no projeto apresentado pelo governo.

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