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É o destino
Acordei no sábado com apenas uma certeza: hoje tem vitória. E não deu outra. Uma semana após a Páscoa, o time do Fluminense voltou a distribuir chocolate. Quarta-feira foi o Goiás, sábado a vítima foi o Vasco. O time cruzmaltino parecia sofrer de diabetes, porque era nítido que a nau vascaína estava prestes a afundar, mais uma vez.
Não deu outra. Foi o destino. Tanto que na hora do jogo eu estava tranquilo, comendo um belo contrafilé na companhia de amigos, num churrasco muito animado, longe da TV. Só faltou tocar Raça Negra pra ficar perfeito. Mais uma vez não precisei fazer uso do meu amuleto da sorte canino.
O Fluminense de Richarlison está voando. O Fluminense de Lucas e Wellington deveria jogar no Louvre, porque depois de uma pintura com a do segundo gol, nem o Maracanã serve de palco mais.
A final será contra o Império do Mal. Vinte e dois anos depois, o Campeonato Carioca vai ter um Fla x Flu na final. Demorou muito. Pra mim, toda final merece um Fla x Flu. Uma disputa de par ou ímpar merece um Fla x Flu. Em finais, o tricolor tem ampla vantagem. Foram 11 decisões, com oito vitórias do Fluminense. Esperamos que ela aumente ainda mais.
O campeonato mais charmoso do mundo, mas que perdeu o brilho nos últimos anos — obrigado, Ferj — volta a ter emoção. É a final que todos querem ver. Os dois melhores times do Rio. O melhor ataque do Brasil, atualmente. Vence o Fluminense.
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