Não estamos sozinhos

sábado, 25 de março de 2017

Fábula

Tempestade – os romanos fizeram dela uma divindade.

(Dicionário da Fábula – Ed. Garnier – Paris)

Linha do tempo

“E brasileiro não tem medo do fim do mundo em 2017; tem medo do fim do mês. Fim do mês é o fim do mundo em parcelas.”

José Simão

Não estamos sozinhos                     

No mês de fevereiro, as redes sociais bombaram com a possibilidade de o mundo se acabar. Já tinham até a data marcada: 16 de fevereiro. A data passou e cá estamos nós, humanizando a Terra, salvos de naves alienígenas. Mas já existe outra, prevista para setembro próximo. Volta e meia essas teorias da conspiração lotam nossas páginas na Internet. Realidade ou ficção? Por enquanto, tudo não passa de especulação, mas é bom nos prevenirmos. Algumas notícias de fontes autorizadas mostram que isto é possível.

Cientistas de Harvard acreditam que misteriosos sinais de energia que têm chegado à Terra podem ser uma prova da existência de extraterrestres que não está sendo analisada corretamente. As Fast Radio Burst (FRB), como ficaram conhecidas estes "pulsos" energéticos, têm levantado várias questões e teorias dentro da comunidade científica desde que foram detectadas pela primeira vez, em 2007. Os técnicos do Centro de Astrofísica de Harvard dizem que estes sinais podem estar sendo criados por uma avançada tecnologia alienígena - como um transmissor tão potente que sirva de propulsor para naves espaciais. Os cientistas colocam a hipótese das FRB serem originadas para impulsionar naves que utilizam as ondas de luz da mesma forma que os barcos à vela utilizam o vento para se moverem no oceano, segundo o jornal Independent. Cálculos dos cientistas mostram que a energia gerada é potente o suficiente para mover algo que pese milhões de toneladas. "Isso é o suficiente para transportar passageiros vivos por distâncias intergalácticas", disse.

Vida extraterreste

De acordo com um cálculo da Nasa, existem 100 milhões de planetas em nossa galáxia que poderiam abrigar alguma forma de vida inteligente. É bem possível, portanto, que, daqui a duas décadas, a humanidade descubra a existência de seres extraterrestres. Durante a última conferência na sede de Washington, representantes da Nasa revelaram um plano para procurar vida extraterrestre com a ajuda da última tecnologia em telescópios. A previsão é que, em 2017, seja lançado o Transiting Exoplanet Survey Satellite (Tess), que vai trabalhar em conjunto com o telescópio espacial James Webb. Ambos vão atuar para descobrir se em algum dos milhões de planetas potencialmente aptos para a vida inteligente existe alguma impressão química que a comprove. 

A temida meia-noite

O ponteiro do Relógio do Juízo Final, também conhecido como Pêndulo do Apocalipse, que simboliza a iminência de um cataclismo planetário, está a apenas três minutos da meia-noite catastrófica, disseram cientistas internacionais. O Boletim dos Cientistas Atômicos, uma associação que conta com 18 prêmios Nobel entre seus membros, considera “muito alta a possibilidade de que ocorra uma catástrofe planetária se não forem tomadas medidas rapidamente” contra o aquecimento global e a corrida armamentista nuclear, que ameaçam a civilização. O célebre relógio (‘The Doomsday Clock’, em inglês) foi criado em 1947 por esta associação para simbolizar a iminência de um cataclismo nuclear.

Quanto mais próximo da meia-noite está seu ponteiro, mais o apocalipse se aproxima da civilização, segundo uma metáfora utilizada pelos cientistas do boletim, que anualmente analisam as ameaças planetárias. “Hoje em dia, o aquecimento global descontrolado e a corrida armamentista nuclear, como resultado da modernização de enormes arsenais, são ameaças extraordinárias e inegáveis para a sobrevivência da humanidade”, avaliam os cientistas ao justificar a decisão de aproximar o ponteiro do relógio da temida meia-noite.

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