Fitoterapia no SUS

terça-feira, 07 de março de 2017

Fitoterapia no SUS

A inclusão da fitoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do incentivo ao uso de plantas medicinais encontradas no centro-sul fluminense, caminha para se transformar em um projeto comum envolvendo as secretarias de Saúde, Educação, Agricultura e Social do estado do Rio de Janeiro. A iniciativa, utilizada inicialmente na comunidade rural do município de Paty dos Alferes, foi apresentada em Brasília, em dezembro de 2016, durante a 15ª edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, e recebeu a premiação de melhor dissertação em mestrado. Para o início de março, reunião com esse objetivo está marcada entre os secretários e pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). A expectativa é que o estudo seja ampliado e estendido inicialmente a todas as unidades básicas de saúde da cidade, podendo, em seguida, abranger todo o estado.

Hora do FGTS

Na próxima sexta-feira, 10, mais de 4,8 milhões de trabalhadores que têm contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e se enquadram nas regras definidas pelo governo poderão sacar o valor depositado nessas contas. Segundo a Caixa Econômica Federal, mais de 30,2 milhões de trabalhadores têm direito ao saque do saldo das contas inativas do FGTS. De acordo com o cronograma definido pelo banco, os trabalhadores com contas inativas do FGTS e que fazem aniversário nos meses de janeiro e fevereiro poderão efetuar o saque entre os dias 10 de março e 7 de abril. Esse primeiro lote compreenderá 16% do total de pessoas com direito a fazer a retirada. Ao todo, o saldo das contas inativas é de R$ 43,6 bilhões.

Inflação de 4,36%

O mercado financeiro manteve a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,36%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação divulgada todas as segundas-feiras pelo Banco Central (BC). A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa também não foi alterada e segue em 4,5%.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB) para este ano foi ajustada de 0,48% para 0,49%. Para 2018, a expectativa é que a economia cresça 2,39%. A projeção da semana passada era 2,37%.

Consumo de energia

O consumo de eletricidade no país cresceu 2,8% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, e atingiu 1.084 gigawatts/hora (GWh). Segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, o crescimento foi observado nos quatro grande setores consumidores e nas cinco regiões do país. O maior crescimento foi registrado no setor industrial (4,4%), influenciado principalmente pelos consumos dos segmentos têxtil, automotivo, de borracha e plástico, metalúrgico e de papel e celulose.

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O consumo residencial, por sua vez, avançou 1,2%, enquanto o segmento comercial e serviços teve uma alta de apenas 0,3%. O segmento Outros, que inclui a agropecuária, teve aumento de 0,6%. Entre as regiões do país, o maior aumento no consumo de eletricidade foi observado no Sul (5,5%) e no Sudeste (2,6%). As demais regiões tiveram as seguintes taxas de crescimento: Centro-Oeste (1,9%), Nordeste (1,8%) e Norte (1,7%).

Inflação da baixa renda

A inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos (R$ 2.342,50), medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), acumula 4,11% em 12 meses. A taxa é menor que a registrada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), que mede a inflação para todas as faixas de renda e que acumula variação de 4,57% no período. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 6, pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Apenas em fevereiro, a inflação medida pelo IPC-C1 ficou em 0,07%, taxa inferior ao percentual de janeiro: 0,54%.

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