Segundo o professor e diretor do Planetário de Nova Friburgo, Reinaldo Kiss Ivanicska, os alunos da Escola dos Arautos de Nova Friburgo conseguiram acompanhar a parte final do eclipse solar, ocorrido na manhã de domingo, 26, nas dependências do espaço localizado na Via Expressa.
“No início, a chuva e as nuvens pareciam anunciar que não daria para fazer observação. Então, os alunos assistiram a uma sessão de cúpula e visitaram as salas de exposição. Ao final da visita, como se já estivesse combinado, as nuvens se afastaram um pouco e foi possível ver o eclipse solar”, contou o professor, satisfeito. Afinal, após longas semanas de espera e ansiedade, era o dia do primeiro e único eclipse solar anular de 2017.
Em agosto próximo haverá um outro eclipse solar, mas será total e não anular, que é diferente de um eclipse total, pois a borda do disco solar continua à mostra mesmo durante a totalidade do eclipse, criando um efeito conhecido como Anel de Fogo. Foi esse eclipse que aconteceu no domingo.
No Brasil, o eclipse pôde ser visto parcialmente — desde que sem nuvens no céu — e sem o efeito do anel de fogo, apenas em parte do Centro, Sudeste e Sul do país. O tempo nublado e chuvoso em grande parte do Brasil - como em capitais de São Paulo, Rio e Goiás, com chuva em Belo Horizonte, impediu a observação. Já em Santo André (SP), Curitiba e Maringá (PR), Esteio e Porto Alegre (RS), apesar das nuvens, o céu não estava totalmente encoberto, o que permitiu que o fenômeno fosse visto.
Resumindo, o eclipse poderia ser visto a partir das 10h02 em São Paulo, e às 10h10 no Rio de Janeiro. No intervalo entre as 9h e 12h, o fenômeno ocorreu em algum momento em todas as capitais, exceto Rio Branco, Macapá, Manaus, São Luís, Belém, Porto Velho e Boa Vista.
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