Festa atrai turistas e moradores revivem a brincadeira todos os anos
Fingindo-se de homens selvagens, os foliões saem às ruas, se embrenham pelas matas, moitas e esquinas, se escondem pelos cantos da rua principal, para se divertir assustando as pessoas que se programam justamente para participar da brincadeira. É uma autêntica farra carnavalesca, que entra pela madrugada.
Cobertos dos pés à cabeça, com plantas e folhas de várias árvores, e máscaras feitas de sacos de todos os tipos enfiados no rosto, eles capricham no visual para não serem identificados. Além do anonimato, outra regra desta folia inusitada é que ninguém pode se negar a dar bebida aos fantasiados.
E eles têm o cuidado de se esconderem atrás dos canudinhos para matar a sede ou se entregar à bebedeira com “água que passarinho não bebe”, como gostam de dizer: seja cerveja, cachaça, refrigerante, refresco ou água natural, todas são consumidas com canudinhos para evitar qualquer pista que os revele. E não pagam as bebidas. Diz a lenda que quem cobrar ou se recusar a dar, será amaldiçoado. E eles se aproveitam!
Não bastando tudo isso, entre todos os atrativos locais, friburguenses e turistas também vão poder conferir as cenas descritas acima nos registros da fotógrafa Regina Lo Bianco, com direção de arte de Bete Almeida. As fotos podem ser apreciadas na exposição “Palhaços de Rio Bonito”, nos fins de semana, no Bar Nossa Senhora de Nazaré, no centro de Rio Bonito.
Desde priscas eras
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