Na segunda-feira, 20, às 11h, o cônsul geral da Suíça, Giancarlo Fenini, e o cônsul adjunto Christophe Vauthey serão recebidos pelo prefeito de Nova Friburgo, Renato Bravo, para tratar dos festejos pelos 200 anos de fundação do município, em 2018. Às 13h30, tem encontro marcado com o grupo responsável pela organização da festa, e às 18h30 Giancarlo Fenini e Christoph Vauthey recebem autoridades locais e comissões de anfitriões das comitivas suíças que virão para o evento. O cônsul é membro do conselho do Instituto Fribourg-Nova Friburgo.
Segundo o presidente da Colônia Suíça de Nova Friburgo, Geraldo Thurler, que organizou a última visita, em 30 de novembro de 2016, a agenda do dia 20 se restringe a contatos com as pessoas diretamente envolvidas com a organização da festa. Ano passado, os cônsules fizeram um passeio pelos principais pontos turísticos da cidade, iniciando pela Queijaria-Escola, seguindo para a Praça do Suspiro, depois Country Clube, Fundação D. João VI - Casarão do Barão, e ruas do Centro.
Naquela ocasião, Fenini reiterou: “As ligações que nós temos com Nova Friburgo datam de mais de 200 anos, desde quando foi firmado o acordo de imigração entre o então príncipe D. João VI e o emissário do cantão de Fribourg. Naquele acordo ficou definida a criação desta cidade maravilhosa, e agora, 200 anos depois, nos juntamos para celebrar seu bicentenário”.
O cônsul também revelou que Fribourg está organizando a vinda de um grupo de cerca de 400 pessoas, “que vai exigir uma logística para acomodação, e também para deslocamentos, eventos, solenidades. Também é importante conhecer a origem de quem virá, para definir se há parentesco entre os visitantes e eventuais descendentes aqui”, explicou.
Uma história desconhecida
Giancarlo Fenini pretende conversar com o prefeito Renato Bravo sobre projetos passíveis de serem concretizados. “Queremos iniciar uma parceria de fato, que dê resultados. Queremos colaborar para o futuro de Nova Friburgo e de nossas relações”, reiterou.
Ele acredita que os suíços não conhecem este passado de privações, das guerras napoleônicas, dos tempos em que quase toda a Europa passava fome. “Acho que o suíço não lembra ou esqueceu, ou as novas gerações não aprenderam ou não se interessam em saber como era o nosso país no século 19. Quem conhece, sabe que a Suíça já foi um dos países mais pobres da Europa. Quando nos empenhamos em fortalecer laços como esse que já temos com Nova Friburgo, nosso propósito não se limita a festejar, mas também instigar nossos conterrâneos a refletirem sobre o seu passado”, comentou o cônsul em sua última visita.
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