Rio, o mais endividado

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Rio, o mais endividado

Um dos três estados que decretaram situação de calamidade financeira no ano passado, o Rio de Janeiro é a unidade da Federação com maior saldo devedor garantido pela União. Segundo relatório divulgado pelo Tesouro Nacional, o governo fluminense tem R$ 31,4 bilhões em operações de crédito garantidas pela União, que podem ser cobertas pelo Tesouro Nacional caso o estado dê calote e não pague os financiamentos. De acordo com o documento, o Rio de Janeiro detém 14,6% do saldo devedor garantido pelo Tesouro. Em seguida vêm Minas Gerais, com R$ 20,97 bilhões (7,3%); São Paulo, com R$ 18,52 bilhões (6,4%); Bahia, com R$ 10,43 bilhões (3,6%), e Goiás, com R$ 10 bilhões (3,5%).

Ligações ficam mais caras

As ligações feitas de telefone fixo para celulares vão ficar mais caras a partir de próxima semana. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou as operadoras a elevar a tarifa em, em média, 1,33%. Para que os novos valores possam ser aplicados, as prestadoras devem dar ampla publicidade ao reajuste nas localidades de prestação do serviço com antecedência mínima de dois dias. A Vivo poderá aumentar o valor das chamadas em 2,28%, a Oi em 1,67%, a Sercomtel em 1,35%, a Claro em 0,88% e a Algar Telecom em 0,10%.

Passageiros diminuem

Balanço divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que o número de passageiros transportados pelas empresas aéreas no país diminuiu 7,8% no ano passado na comparação com 2015. Ao todo, nos 12 meses do ano, as companhias aéreas transportaram 88,7 milhões de passageiros, frente aos 96,2 milhões registrados em igual período do ano anterior. Essa é a primeira vez em dez anos que o país tem queda no número de passageiros transportados pelas companhias de aéreas. Em 2016, ano marcado pela crise econômica, a demanda dos brasileiros pelo transporte aéreo recuou 5,7% na comparação com 2015. No mesmo período, por sua vez, a oferta de assentos por parte das empresas também diminuiu em 5,9%.

Dívida pública é alta

A dívida pública federal subiu 11,5% em 2016, para R$ 3,112 trilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 25. Trata-se do maior valor registrado desde o início da série histórica, em 2004. O resultado está dentro do estimado no Plano de Financiamento Anual (PAF), que previa uma dívida entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões no período. No fim de 2015, a dívida púbica federal estava em R$ 2,793 trilhões.

Servidores escapam da reforma

Cerca de 120 mil servidores civis da União já reúnem condições de se aposentarem sem serem alcançados pelas mudanças da Reforma da Previdência. Mesmo que eles se aposentem depois de aprovada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de reforma, esses servidores já têm o direito garantido de acesso ao benefício pelas regras atuais. Por isso, no governo não se espera uma corrida desses servidores para pedir a aposentadoria. Os cálculos foram apresentados pelo secretário de Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, que ressaltou que o servidor que já completou os requisitos poderá se aposentar pelas regras antigas quando entender conveniente. Isso vale para aqueles servidores que completarem os requisitos durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional.

Comerciante confiante

Pelo sétimo mês consecutivo, a confiança do empresário do comércio registrou alta. Na comparação com janeiro do ano passado, o indicador avançou 18,4% ao chegar aos 95,7 pontos. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os três componentes do indicador, que ponderados chegam ao número final de confiança, também registraram altas expressivas na comparação com janeiro de 2016. O que mede as condições atuais do empresário saltou 45,2%, para 58,5 pontos.

Lucro do Santander

O lucro líquido do banco Santander Brasil subiu 10,8% em um ano, indo de R$ 6,624 bilhões de reais para R$ 7,337 bilhões em 2016. No quarto trimestre, o lucro líquido subiu 5,6% sobre o período anterior, para R$ 1,989 bilhão. O resultado foi comemorado pelo presidente do banco no país, Sérgio Rial, que classificou o ano passado como o melhor da história. A divisão da empresa no Brasil retomou a liderança na geração de resultados globais do Santander, desbancando o Reino Unido, que estava no posto há dois anos.

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