Colunas
Massimo — 17/01/2017
Para pensar
“A persistência é o caminho do êxito.”
Charles Chaplin
Para refletir
“Ninguém baterá tão forte quanto a vida. Porém, não se trata de quão forte pode bater, se trata de quão forte pode ser atingido e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é conquistada."
Rocky Balboa
Resiliência (1)
O colunista não se apoia em dados científicos, mas sim nas não menos significativas sensações coletivas, para arriscar que desde janeiro de 2011 nenhum temporal evocou tanto as traumáticas lembranças de seis anos atrás quanto este que despencou sobre determinados pontos de Nova Friburgo na madrugada de segunda-feira, 16.
Ainda que nos bairros mais atingidos o volume d’água (felizmente) não tenha alcançado 20% do que choveu naquela ocasião, durante longos minutos a intensidade da chuva foi nada menos que assustadora.
Resiliência (2)
De forma previsível a água causou prejuízos, mas, passado o susto, não deixa de ser animador observar que a cidade se fortaleceu nos últimos anos, e nenhuma vida foi perdida.
É claro que ainda há muito, muito trabalho a ser feito.
Mas hoje estamos mais seguros do que no início da década, e isso também precisa se refletir em nosso comportamento.
Em alguma medida, afinal, somos todos agentes turísticos.
Vai, menina! (1)
E por falar nos tesouros de nossa terra, a friburguense Ilona Szabó já embarcou para a Suíça, onde participa pelo segundo ano consecutivo do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Vai, menina! (2)
Conforme descrição da própria Ilona, em nome do Instituto Igarapé ela irá apresentar sua “visualização sobre cidades frágeis”, e também participar de muitas reuniões com grandes líderes globais.
Que seja uma viagem tão produtiva quanto promete ser.
Cenas urbanas (1)
Os relatos a seguir foram testemunhados pelo colunista ao longo do mais recente fim de semana.
Noite de sexta-feira, 13, 20h15, Praça Getúlio Vargas, no conhecido trecho escuro, ironicamente próximo à Usina Cultural Energisa.
Vários jovens formaram uma pequena roda, e ficaram confraternizando embalados por grande quantidade de maconha, sem qualquer constrangimento.
Parênteses
É fato que a turma não estava fazendo mal a ninguém, ao menos diretamente.
Mas estava financiando quem faz.
E, ademais, concorde-se ou não com a lei, temos que partir do princípio que ela precisa ser cumprida, correto?
Cenas urbanas (2)
Sábado, 15h15, Praça Dermeval Barbosa Moreira.
Um garoto de um ano e oito meses, de acordo com informação prestada pela mãe, afastou-se dela por um instante, atraído por algo que viu num dos bancos de concreto.
Quando a mãe chegou perto, viu o filho segurando uma enorme ratazana morta, já cheia de moscas.
Cena traumatizante.
Parênteses (2)
O colunista não sabe dizer se a presença do animal morto é sintoma de alguma iniciativa para livrar a praça dos muitos roedores que por ali vivem, e abre espaço para qualquer esclarecimento nesse sentido.
O fato é que os ratos representam um desafio à saúde pública, e a eventual desratização também precisa ser comunicada à população, uma vez que crianças frequentam o espaço e, sem a devida proteção, poderiam ter contato com o veneno.
Fala, leitor!
O leitor Mário Guilherme Campos escreve ao Massimo, e dá seu apoio à luta por um trânsito menos barulhento, e cobra a tantas vezes prometida Estrada do Contorno.
Aspas
“Nesses meses de férias escolares o trânsito flui rápido e barulhento. Será que o prefeito vai implantar o projeto ‘Som Baixo’? É insuportável motos e veículos, durante dia e noite, vibrando as janelas de nossas residências e perturbando nossos ouvidos com sons estupidamente altos. Estou com saudades dos estudantes pelas ruas. Com a volta às aulas, voltam também os congestionamentos. Assim, com velocidades mais baixas, aumenta a segurança. E a rodovia do contorno, deixa para lá! Também não precisa…”
Esperança (1)
Conforme antecipado pela coluna, os deputados estaduais Wanderson Nogueira e Comte Bittencourt reuniram-se nesta segunda-feira, 16, com representantes da comunidade do Ciep Glauber Rocha, aqui em Nova Friburgo.
Para quem não sabe, alunos e profissionais do Ciep vêm vivendo um verdadeiro drama desde o fim do ano passado, quando foi anunciada a municipalização da unidade.
Esperança (2)
Até o fechamento desta edição a Secretaria Estadual de Educação ainda não havia batido o martelo, mas ao menos a comunidade saiu do encontro tendo a promessa dos parlamentares de que irão atuar no sentido de preservar o Ciep, ainda que venha a funcionar de forma reduzida em relação a anos anteriores.
O Massimo torce para que consigam.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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