Colunas
Poupança ganha da inflação
Feriados ajudam o turismo
Os dias de folga poderão impulsionar a economia brasileira, segundo estudo do Ministério do Turismo. A pasta espera que as viagens nos fins de semana prolongados por feriados que caem em segundas, terças, quintas ou sextas-feiras injetem R$ 21 bilhões a mais na economia em 2017. A projeção considerou um acréscimo de 22 dias de folga, quando 10,5 milhões de viagens deverão ser feitas. Na contramão de outros setores que projetam prejuízos com os feriados, como comércio e a indústria, o Ministério do Turismo acredita que as viagens e o consumo nos dias de folga gerarão renda e emprego.
*****
O turismo, de acordo com o Conselho Empresarial de Hospitalidade e Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é grande impulsionador de mais 52 áreas, direta ou indiretamente. O feriado que deve gerar maior impacto é o Dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, quando 1,94 milhão de viagens movimentarão R$ 3,9 bilhões na economia.
Poupança ganha da inflação
Em meio a tantas notícias ruins na economia, um alento. A poupança voltou a superar a inflação. Em 2016, a rentabilidade nominal da aplicação foi de 8,30%. Como a inflação medida pelo IPCA ficou em 6,29%, houve ganho de 1,9%. É o melhor resultado desde 2006, quando a poupança rendeu 8,4%.
*****
A análise de seis aplicações mostra que no ano passado a melhor opção foi a Bovespa, que registrou ganho real de 30,72% descontada a inflação. Já os piores investimentos de 2016 foram o euro, que perdeu 23,89%, o dólar, com queda de 21,47%, e o ouro, com perda de 17,51%.Os dados são da consultoria Economática.
Firjan elogia a Selic
A redução da taxa básica de juros da economia (Selic) para 13% ao ano, anunciada pelo Banco Central, favorece a retomada do crescimento econômico, na avaliação do Sistema Firjan. Em nota, as entidades ligadas à indústria do Rio de Janeiro consideram acertada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual.Segundo o Sistema Firjan, desde outubro, quando o Copom começou a baixar a taxa, a inflação manteve trajetória de queda, fechando 2016 dentro das metas estabelecidas, algo que não ocorria desde dezembro de 2014. A continuidade da redução da Selic, no entanto, depende “da consolidação das reformas fiscais, em especial a aprovação da reforma da Previdência e o reequilíbrio das contas públicas estaduais”, segundo a Firjan.
Gastos do PAC
O governo federal desembolsou R$ 42 bilhões para o pagamento de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2016. Em reunião no Palácio do Planalto, ministros do núcleo de infraestrutura do governo apresentaram um balanço das ações do setor. “Os ministérios mostraram que o pagamento de suas obras estão em dia, e que conseguiram equilibrar o pagamento das obras com o cronograma de execução”, disse o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira.
*****
Com as contas em dia, o governo dará início agora ao planejamento dos desembolsos a serem feitos este ano e em 2018. As primeiras ações devem ser anunciadas em breve.
Falências aumentam
Em 2016, os pedidos de falência no Brasil tiveram um aumento de 12,2% na comparação com 2015. Os dados são da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em dezembro, esse número recuou 7% na comparação mensal com novembro e aumentou 19,2% em relação a dezembro de 2015. Ainda de acordo com a Boa Vista SCPC, as falências decretadas em 2016 subiram 14,7% em relação a 2015. Na comparação interanual aumentaram 66,7% e diminuíram 11,2% em relação ao mês anterior. Já os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas terminaram o ano com crescimento de 49,4% e 59,4%, respectivamente.
As mais reclamadas
As empresas que oferecem serviços de TV a cabo, internet e telefonia foram as mais citadas pelos consumidores no site Reclame aqui em 2016. A Net recebeu 98.503 reclamações nos últimos 12 meses. Em seguida, está a Vivo, reclamada 84.223 vezes. Das 20 companhias mais citadas, sete prestam serviços de TV, internet e telefone. As principais reclamações na plataforma estão relacionadas com cobrança indevida, mau atendimento, consumo de créditos do celular e problemas ao cancelar uma conta. Os índices de respostas para os clientes nos últimos 12 meses ficou abaixo de 1% para Oi, Claro (telefonia), Vivo e Tim. Entre as empresas do grupo, a Sky foi a que mais utilizou o site do Reclame aqui, respondendo a 99,5% dos casos.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário