Nova Friburgo também contou com uma manifestação pelo Dia Nacional de Luta, realizado em várias capitais e municípios do país na última terça-feira, 30. Um ato público contra as demissões e em defesa da estabilidade no emprego foi promovido no fim da tarde, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, atraindo a atenção de quem passava pelo local. O protesto foi uma adesão à mobilização nacional, promovida pela Conlutas, Intersindical e partidos políticos, reunindo vários sindicatos da cidade.
O ato contou com discursos do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Gilson Pereira; do presidente do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), Sidney Moura; do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Pedro Novaes Lourenço; e do assessor administrativo do Sindicato dos Vestuários, Edil Nunes. Em comum nos discursos, a preocupação com os efeitos negativos da crise econômica mundial para a classe trabalhadora, que já vem sofrendo com demissões, redução de salários e perda de direitos. “O trabalhador não pode pagar por essa crise criada pelo capital internacional”, disseram os manifestantes.
O protesto também foi um ato de repúdio ao aumento de 25% nas passagens de ônibus municipais, cancelado no último dia 26, através de liminar concedida pela justiça à ação coletiva movida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário e o Partido dos Trabalhadores de Nova Friburgo. A tarifa, que havia subido para R$ 2,50, voltou ao valor de R$ 2, enquanto o recurso impetrado pela concessionária não é julgado. Os manifestantes pleitearam a manutenção da tarifa de R$ 2, além da criação de novas linhas e da circulação de ônibus durante a madrugada. “Não somos contra o aumento dos rodoviários. A empresa tem condições de reajustar o salário de seus funcionários independente do aumento das passagens”, afirmaram os sindicalistas, que encerraram a mobilização por volta das 18h30.
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