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Massimo — 22/12/2016
Para pensar
Quando um político desrespeita a inteligência da população, transparece sua crença interior de que, no fundo, não merecia ter sido eleito, se todos soubessem da verdade.
Para refletir
“Quem planta vento colhe tempestade.”
Perfil governista
Não é novidade para ninguém que acompanhe a política nacional com o mínimo de interesse que o PMDB – já faz alguns bons anos – tem sido um partido com tendências fortemente governistas.
Há, inclusive, quem diga que a sigla jamais chega efetivamente a perder uma eleição, posto que na maioria das vezes acaba compondo aliança com os vencedores.
Ok, não dá para generalizar. Mas que é uma tendência, isso é.
Tapas e beijos
Pois bem, quem não sofre de amnésia certamente irá se lembrar que a candidatura própria do PMDB foi uma das que direcionou críticas mais pesadas ao prefeito eleito Renato Bravo durante a corrida eleitoral.
Os vídeos estão aí, todo mundo sabe bem, não é preciso remexer essas coisas.
Mas, passada a disputa, as diferenças vão encolhendo, e uma possível composição vem sendo costurada.
Nome da discórdia
Insinuações consistentes, vindas de cima, sugerem um acordo que envolveria os três vereadores eleitos pelo partido: Christiano Huguenin na presidência da Câmara, Isaque Demani na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, e Wellington Moreira assumindo uma secretaria – provavelmente Serviços Públicos. E também o apoio do prefeito à possível candidatura de Grace Arruda a deputada daqui a dois anos.
Ocorre que tanto Isaque quanto Wellington, ambos filiados ao partido, afirmam textualmente que não votam em Huguenin para a presidência da Câmara “em hipótese alguma”.
Panela de pressão
O caso é sério.
Tanto Wellington quanto Isaque não aceitam ser o que definiram como “moeda de troca”, e assumem o risco de serem expulsos do partido, ao seguirem as próprias consciências num momento de divergência em relação às determinações da sigla.
Por outro lado, a possibilidade de perda de mandato está praticamente descartada, até onde o colunista foi capaz de apurar.
Aspas
“Em 26 anos de atuação política em Nova Friburgo, eu jamais vi uma guerra como esta.”
Do vereador Wellington Moreira, a respeito da disputa pela presidência na Câmara na próxima Legislatura.
Grupo unido
Wellington e Isaque não estão sozinhos.
O Massimo pode afirmar a existência de um grupo sólido em torno da candidatura de Alexandre Cruz, que conta com pelo menos 11 parlamentares eleitos – exatamente o número necessário para fechar a eleição.
O colunista tem a autorização para citar, por exemplo, os nomes de Carlinhos do Kiko e Janio, entre eles.
Existe, inclusive, uma foto dos vereadores em questão, para assegurar que ninguém ceda a pressões ao longo do caminho.
Papel do prefeito
Em meio ao cabo de guerra, o nome de Renato Bravo andou sendo utilizado, aparentemente sem seu devido consentimento.
Diante do desgaste desnecessário junto ao parlamento no qual deve ter maioria folgada, o colunista pode afirmar com segurança que Bravo trabalha por uma candidatura única, que, diante da vontade da maioria, deve mesmo ser a de Alexandre Cruz, embora ainda possa haver mudanças de última hora.
Fim de ano agitado
Entre uma ceia aqui e pular sete ondinhas ali, muitas reuniões ainda vão acontecer nos próximos dias para que não haja surpresas na manhã de 1º de janeiro.
A conferir.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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