Mulheres em desvantagem

sexta-feira, 02 de dezembro de 2016

Energia solar

O Brasil ultrapassou a marca de seis mil sistemas de micro ou minigeração de energia. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de conexões chegou a 6.017 em outubro, representando um crescimento de 232% em comparação com as 1.807 instalações registradas até o final de 2015. Ainda de acordo com a Aneel, todos os estados e o Distrito Federal têm algum sistema de microgeração na rede, mas Minas Gerais segue como líder, com 1.426 conexões. Depois vem São Paulo, com 889 e Rio Grande do Sul, com 702. A energia solar é a fonte predominante entre os projetos de microgeração.

Aéreas em queda

Pelo 15º mês consecutivo, a demanda por transporte aéreo doméstico apresentou queda no Brasil. Em outubro, a queda foi de 5,6% comparada com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a demanda doméstica registrou queda de 6,3%. A oferta doméstica apresentou a 14ª baixa sucessiva, com redução de 6,1% no mesmo período.  Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca apresentou crescimento na demanda doméstica em outubro, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 13,4%. Latam, Azul e Gol registraram retração de 11,7%, 5,2% e 3,5%, respectivamente. O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em outubro chegou a 7,3 milhões, caindo 8,9% em relação a outubro de 2015 e também completou 15 meses consecutivos de queda.

Mulheres em desvantagem

O crescimento econômico do Brasil na última década não se refletiu em mais igualdade no mercado de trabalho. Com ou sem crise, as mulheres brasileiras continuam trabalhando mais – cinco horas a mais, em média – e recebendo menos. A renda das mulheres equivale a 76% da renda dos homens e elas continuam sem as mesmas oportunidades de assumir cargos de chefia ou direção. A dupla jornada também segue afastando muitas mulheres do mercado de trabalho, apesar de elas serem responsáveis pelo sustento de quatro em cada dez casas. As constatações são da “Síntese de indicadores sociais - uma análise das condições de vida da população brasileira”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa estudou os indicadores entre 2005 e 2015.

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As mulheres tendem a receber menos que os homens porque trabalham seis horas a menos por semana em sua ocupação remunerada. Porém, como dedicam duas vezes mais tempo que eles às atividades domésticas, trabalham, no total, cinco horas a mais que eles. Ao todo, a jornada das mulheres é de 55,1 horas por semana, contra 50,5 horas deles. De acordo com a pesquisa, os homens continuam se esquivando de tarefas da casa, o que se reflete em mais horas na conta delas. Na década, a jornada masculina com os afazeres domésticos permanece em dez horas semanais.

Temer cauteloso

O presidente Michel Temer disse, na última quinta-feira, 1º, que a proposta de emenda constitucional que propõe o teto de gastos das contas públicas federais (PEC 55/2016) não é suficiente para gerar a credibilidade nem reduzir a recessão. Segundo Temer, "é preciso caminhar mais". Ele informou que a Reforma da Previdência será enviada ao Congresso Nacional já na próxima semana. O presidente afirmou que, ao longo dos últimos meses, a confiança na economia começou a crescer no agronegócio, na indústria e também no comércio. No entanto, reconheceu que a crise política prejudicou essa credibilidade. “Reconheço, não posso ignorar, o fato de que neste último mês, de novembro, a confiança caiu um pouco, em face de vários incidentes de natureza política. Estes dados nós temos que enfrentar, temos que colocar as coisas sobre a mesa”, disse o presidente.

Ajuste sem prejuízo

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles acredita que o ajuste fiscal não será prejudicado pelas últimas crises políticas que o governo federal tem enfrentado. “O ajuste fiscal, eu acredito que não está ao sabor de acontecimentos políticos momentâneos, na medida em que ele é resultado de uma consciência dos congressistas, dos deputados e dos senadores”, disse o ministro. E reiterou que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, aprovada com larga maioria de votos na Câmara dos Deputados, em dois turnos, e no Senado, em primeiro turno, é resultado de "uma consciência de que um ajuste fiscal estrutural no Brasil é necessário e que o ritmo de crescimento das despesas públicas no Brasil é ainda, até a aprovação, insustentável”.

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