Líder em reclamações

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Medidas amargas

Em discurso para senadores da base aliada no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer ressaltou, ao defender aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos, que o país não sairá da “recessão profunda” que enfrenta com a adoção de “medidas simplesmente doces”. “O primeiro passo é tirar o país da recessão, depois  começa o crescimento. Daí, sim, do crescimento nascer o emprego. Então, não vamos ter a ilusão de que se combate a recessão com medidas simplesmente doces, precisa-se de medidas amargas. Essas medidas visam ao futuro, não visam ao presente”, discursou o presidente. Com elogios ao Congresso, a quem disse que governa junto com a Presidência da República, Temer confirmou que após a aprovação da PEC 55/2016, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, serão necessárias reformas na Previdência e trabalhista.

Confiança na economia

Consumidores e empresários estão cada vez mais confiantes na economia e no futuro do país. Pesquisas realizadas por entidades representativas do setor varejista sugerem que a economia está mais próxima de uma retomada do consumo. Um dado que é considerado importante para a economia, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), alcançou o maior patamar desde julho de 2015 ao subir para os 73,5 pontos em outubro. Frente a setembro, o crescimento foi de 5,2% e na comparação com igual mês do ano passado, a alta foi de 8%. Essa é a quarta alta consecutiva do indicador. O ICF é apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

Aumento dos royalties

Deputados federais do Rio devem agendar uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, para pedir a atualização do cálculo dos royalties recebidos pelo estado sobre a produção de petróleo e gás natural. Mais da metade da bancada de 46 parlamentares participou de uma reunião com o governador Pezão e o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa.

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O cálculo é definido por uma portaria do ministério e, segundo o governador e os deputados federais Alessandro Molon (Rede), Jandira Feghali (PCdoB) Hugo Leal (PSB) e Otávio Leite (PSDB), a revisão para valores atuais poderia acrescentar R$ 2 bilhões ao estado.

Limpando nomes

Cerca de 1,2 milhão de consumidores de todo o país já participaram do Super Feirão Limpa Nome da Serasa Experian para negociar dívidas. Segundo a entidade, o estado de São Paulo está na liderança, com 33,37% dos acessos. Em seguida estão Rio de Janeiro (13,86%), Minas Gerais (7,87%), Bahia (6,13%), e Paraná (4,77%). O feirão funciona pela internet e termina no próximo dia 26. As 43 empresas que participam oferecem vantagens e condições exclusivas de pagamento. Pelo canal é possível renegociar dívidas atrasadas diretamente com os credores de forma gratuita, de qualquer lugar do país.

Líder em reclamações

A Caixa Econômica Federal continua na liderança do ranking de reclamações de clientes, de acordo com o Banco Central. A Caixa recebeu 1.418 reclamações consideradas procedentes pelo BC. Para fazer o ranking, as queixas são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por um milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada instituição financeira para cada grupo de um milhão de clientes. A Caixa, que tem mais de 82,4 milhões de clientes, ficou com um índice de 17,20. Na divulgação anterior do ranking bimestral, a Caixa também ficou em primeiro lugar, com índice de 16,69.

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Pela metodologia do ranking, as instituições financeiras são divididas em dois grupos: as que têm mais de quatro milhões de clientes e as que têm menos de quatro milhões de clientes. A Caixa está no grupo com mais clientes. Entre as instituições de maior porte, o Bradesco ficou em segundo lugar, com índice de 14,59 e um total de 1.362 reclamações procedentes. Em terceiro lugar, o Santander, com índice em 12,96 e 476 queixas.

Segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito em outubro cresceu 6,1% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2015, houve alta de 11%. No acumulado do ano até outubro, a demanda do consumidor exibe crescimento de 2,7% perente mesmo período do ano passado. Segundo os economistas da Serasa Experian, a greve dos bancários, paralisando o atendimento em várias agências em setembro impactou a busca do consumidor por crédito. 

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