Jovens desempregados

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Jovens desempregados

Diante a atual crise econômica, o ingresso no mercado de trabalho está mais complicado para os jovens entre 14 e 24 anos. Para essa faixa etária, o crescimento do desemprego foi mais acentuado na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o de 2015. O dado é do 61° Boletim Mercado de Trabalho divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo analisa o mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano. De acordo com o boletim, a taxa de desemprego para quem tem entre 14 e 24 anos passou de 19,3% no primeiro semestre de 2015 para 26,5% no mesmo período deste ano.

Inflação do IPCA

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,26% em outubro. Apesar de ter se situado acima do 0,08% de setembro, a taxa de 0,26% é a menor para outubro desde 2000 (0,14%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA acumula taxas de 5,78% no ano, bem abaixo dos 8,52% do mesmo período de 2015.

Black Friday

A campanha de descontos Black Friday já se consolidou no Brasil tanto que a expectativa é que a data tenha faturamento de R$ 2 bilhões, o que representa alta de 34% na comparação com  2015, segundo mapeamento do site Black Friday.com, idealizador do evento no Brasil. Mas, mesmo com esses números, muitos brasileiros ainda desconfiam da campanha. Outros arriscam e se aventuram em comprar na Black Friday, como é o caso do público feminino. Pesquisa aponta que 88% das mulheres pretendem aproveitar os descontos da Black Friday para fazer compras online, no próximo dia 25. Os cosméticos aparecem com a maior intenção de compras com 68% de menções apuradas no estudo. Na sequência aparece a categoria de moda com 41% da intenção de compra na Black Friday, maquiagem com 40%, casa e decoração com 39%, eletrodomésticos com 35% e livros com 32% das menções na pesquisa.

Presentes de Natal

Aproximadamente 107,6 milhões de consumidores brasileiros devem presentear alguém neste Natal, segundo uma estimativa baseada em pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais. Se as expectativas se confirmarem, o Natal de 2016 será parecido com o do ano passado em volume de consumidores nas lojas, quando estima-se que 109,3 milhões de pessoas realizaram ao menos uma compra. Apesar do número elevado de compradores e das poucas variações frente a 2015, o gasto médio por presente deve cair: em 2016, o brasileiro vai desembolsar R$ 109,81 com cada presente adquirido, queda real de 5,34% na comparação com o ano passado. Os consumidores das classes C e as mulheres devem gastar ainda menos do que a média: R$ 101,42 e R$ 84,65, respectivamente. Apenas com presentes, o Natal vai injetar quase R$ 50 bilhões na economia.

Inflação das famílias

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, acumulou até outubro taxa de 8,5% em 12 meses. A taxa, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está acima dos 7,87% acumulados em 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial para todas as faixas de renda.

Indústrias melhoram

 A produção industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de agosto para setembro. O principal avanço registrado pela Pesquisa Industrial Mensal ocorreu no Espírito Santo, que teve alta de 9% na produção. Outros locais que tiveram crescimento acima da média nacional (0,5%) foram Minas Gerais (2%), São Paulo (1,6%), Rio Grande do Sul (0,7%) e região Nordeste (0,6%). Completam a lista de locais com alta na produção o Amazonas, Pará e Rio de Janeiro, os três estados com 0,5% e Pernambuco (0,2%).

A mais endividada

A cidade de São Paulo é a capital mais endividada do país, segundo dados do Tesouro Nacional. O balanço é do Boletim de Finanças do Entes Subnacionais que reúne informações  dos 146 municípios brasileiros com mais de 200 mil habitantes até 2015. O Tesouro Nacional publicou no mês passado parte do documento com dados dos estados e do Distrito Federal, para mostrar o grau de dificuldade dos estados e a necessidade de reformas estruturais.

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No documento, São Paulo aparece com um índice de endividamento de 204,3%. Em seguida, vem a cidade do Rio de Janeiro, com 87,73%. Na outra ponta, está Macapá, com um índice de 0,22%. O boletim mostra que, sobre a arrecadação própria em relação às receitas totais, a capital paulista lidera com 70% e Macapá arrecada apenas 18% da receita total.

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