Tablets vendem menos

quinta-feira, 03 de novembro de 2016

Aumento do aluguel
O aluguel residencial poderá sofrer reajuste de 8,78% este mês. O percentual compreende o período entre novembro de 2015 e outubro deste ano e deve ser aplicado aos contratos de locação residencial com aniversário em novembro e cláusula de reajuste pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado, da Fundação Getúlio Vargas), ou seja, a maioria dos aluguéis do mercado. A variação de outubro foi de 0,16%.

Luz mais barata
Os consumidores de energia elétrica no Rio de Janeiro, atendidos pela Light, terão as tarifas reduzidas a partir da próxima segunda-feira, 7. Para os consumidores residenciais, a redução será de 12,03% e para as indústrias, 13,32%.
Os índices foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Light atende a 31 municípios do Rio, incluindo a capital e região metropolitana.

Indústria sem recuperação
O desempenho ruim da indústria no terceiro trimestre não só anulou o ganho conquistado nos seis primeiros meses do ano como levou a produção a um patamar 1,6% inferior ao do fim de 2015, jogando um balde de água fria nas esperanças de uma recuperação ainda este ano. Frente ao primeiro semestre, o patamar de produção em setembro estava 0,5% menor. Os dados são da Pesquisa Mensal da Indústria, do IBGE.
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Para economistas e representantes do setor, os números do terceiro trimestre são reflexos da  valorização do dólar — no primeiro semestre, a cotação média de R$ 3,69 impulsionou as exportações e a substituição de importados por produção nacional. No terceiro trimestre, com a cotação média da divisa recuando a R$ 3,24, a indústria voltou a patinar. De janeiro a junho, o setor obteve cinco resultados positivos. Já nos três meses seguintes, o único crescimento na produção ocorreu em setembro: 0,5%, depois de um tombo de 3,5% em agosto.

Natal estável para a moda
A crise econômica tem impactado o consumo e, com isso, o desempenho do varejo de moda. Com a chegada do Natal, o setor estima estabilidade nas vendas, se comparado ao mesmo período de 2015. O início de uma recuperação lenta do crescimento de vendas está previsto para 2017. Para a ABVTex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), a chegada do décimo terceiro salário pode motivar o consumidor a voltar às compras, incluindo os artigos de vestuário.

Tablets vendem menos
As vendas de tablets continuam derrapando, e nem mesmo o iPad Pro conseguiu ajudar a recuperar o mercado. Apple, Samsung, Amazon e outras fabricantes de tablets venderam um total combinado de 43 milhões de unidades no terceiro trimestre. Esses números marcam uma queda de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os analistas da consultoria culpam os laptops híbridos “2 em 1” mais baratos como alguns dos maiores culpados por mais um resultado ruim.

Material de construção
As vendas no varejo de materiais de construção ficaram estáveis em outubro, em relação ao mesmo mês de 2015, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em relação a setembro, as vendas cresceram 3% no mês passado. No acumulado de janeiro a outubro, o setor tem queda 7%. Em 12 meses, a baixa é de 8%.

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Com isso, a entidade espera que as vendas no varejo de materiais de construção fechem 2016 com queda de 8% sobre 2015, quando o faturamento foi de R$ 115 bilhões. Essa é a segunda vez que a entidade revisa para baixo sua projeção para o ano. Inicialmente, a Anamaco estimava uma alta nas vendas entre 3% a 5%. Em outubro, passou a prever desempenho com queda ou similar a 2015, quando o faturamento do setor encolheu 5,8%.

Vilão do efeito estufa
O setor agropecuário é responsável por 69% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil, segundo balanço do Observatório do Clima - rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. Estão incluídos nesse percentual os poluentes decorrentes do processo digestivo dos rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento para abertura de novas áreas para a atividade econômica. O setor de transportes é o segundo maior emissor de gases, com 11% do total. Em seguida vem a indústria (em especial a metalurgia), com 9% e a produção de energia, incluídos a geração de energia e fabricação de combustíveis, com 7%. Em 2015, as emissões brutas do país chegaram a 1,927 bilhão de toneladas de CO2, 3,5% mais do que o 1,861 bilhão de toneladas registrado em 2014. 

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