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A Voz da Serra: uma voz no timão do dia a dia!
“Halloween – Gostosuras ou travessuras?” — Com as duas coisas combinadas deu no que deu — um Caderno Light chuchu beleza, cheio de conhecimentos sobre a festa mais intrigante do nosso calendário — o Dia das Bruxas. Com toda uma composição histórica, envolta em simbologias, a data de 31 de outubro não surgiu sem uma razão. Desde o festival celta Samhain aos dias de hoje, passando por várias culturas, o Halloween vem ganhando mais e mais adeptos e o comércio, em especial, aproveita para vender suas abóboras e demais apetrechos. “A vassoura simboliza o poder feminino” e tem a função de “limpar a negatividade da vida”. O morcego consegue “ver o íntimo das pessoas” e a maça é o símbolo da vida. As cores também têm seus significados e tudo fica em perfeita harmonia para os festejos.
Carl Sagan, meu companheiro de caça estelar, ilustrou bem o caderno, pois “somos todos iguais, feitos do mesmo material de que são feitas as estrelas”. Se assim somos, então, “entre o belo, a vida, a morte”, coisa alguma está isolada e, nesse contexto, aprender sobre as “caveiras mexicanas” como uma “celebração de vida”, pode mudar os sentimentos fúnebres que permeiam “El Dia de los Muertos”. Na crença mexicana, “as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos e preparam as comidas preferidas dos que já partiram”. Assim, eu deveria fazer um bacalhau com quiabo, receitinha que papai adorava ensinar. Com bons cursos de Inglês na cidade, a tradição se expande e dá para curtir um “halloween à brasileira”. Para arrematar o cenário é só pegar as dicas de Impressões e assistir um bom filme sobre o tema. Bom saber que a crise também afeta as bruxas, que voam de vassouras porque as passagens aéreas estão muito caras. Mas, em compensação, se chover, elas saem de rodo!
Quem fez festa boa de halloween foi a nossa Juracy, para comemorar os quatro aniversariantes da família. Parabéns a todos! David Massena anuncia uma “supernova” – O Nova Friburgo Country Clube sediará o Festival da Sustentabilidade, entre os dias 11 e 15 de novembro. O evento, inédito na Região Serrana, além da vasta disposição de temas, receberá ilustres profissionais da área. Enquanto se pensa em desenvolvimento sustentável, o Sebrae lida com outro aspecto inquietante – a desburocratização, facilitando o processo de formalização, baixa e alteração de empresas.
Com a mesma intenção, o Corpo de Bombeiros concederá licenças de funcionamento – via internet, promovendo agilidade nos serviços de concessão. Entre as páginas 6 e 7, duas notícias – uma boa e uma ruim. Qual delas primeiro? A ruim é que falta recurso financeiro para a continuidade das obras do Hospital do Câncer e, infelizmente, não há mais nem previsão de término dos trabalhos. Por outro lado, o Edifício Monte Carlo, na Rua Cristina Ziede, que sofreu grande estrago na tragédia de 2011, poderá ser reconstruído. Há estudos sobre o caso. Vamos torcer para que dê tudo certo. O “Editorial” está de encher os olhos, mas... de lágrimas – “O Brasil registrou mais mortes violentas de 2011 a 2015 do que a Síria, país em guerra, em igual período” – e “o Brasil segue sendo uma nação de desiguais”. Há esperanças de mudar?
Depois das Olimpíadas e das eleições, vem aí, na carona do verão, o super temido Aedes aegypti. Entre os dias 16 e 18 próximos acontecerá a Semana do Dia D contra a dengue. As escolas e creches se mobilizam e combater o mosquito é dever de cada um de nós, pois água que rola não cria dengue no fundo! A frondosa árvore florida na coluna de Mássimo é o máximo de encantamento. Em “Há 50 Anos”, doutor Amâncio cotado para as eleições de 15 de novembro, como “o maior ídolo popular do município”. Vamos ver o que vai dar nas urnas de 1966. A VOZ DA SERRA é esse passar de paginas da história friburguense – é legado que se deixa, é presente com vistas para o futuro. Uma viagem pelo jornal é um cruzeiro a bordo do conhecimento! Quem viaja assim sabe o valor de uma Voz no timão do dia a dia!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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