A sirene como sinal de emergência para abandono de todos os departamentos começou a tocar às 16h, na sede da concessionária Águas de Nova Friburgo, semana passada. Era apenas um simulado, mas foi seguido à risca. Em menos de cinco minutos, cerca de 150 funcionários deixaram seus postos de trabalho e chegaram ao ponto de encontro, na portaria do prédio. A evasão e a sinalização da sede para enfrentar riscos estão previstos no Plano de Contingência, implantado pela concessionária um ano após a tragédia climática que atingiu a cidade em 2011.
O treinamento da Rota de Fuga encerrou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat) na concessionária. “Aproveitamos o encerramento da Sipat para treinar a Rota de Fuga e atualizar nosso Plano de Contingência, pois a sede está localizada numa área próxima a um dos bairros mais atingidos pelos deslizamentos, o Córrego D’Antas. Desde a criação do plano, já fizemos reuniões com representantes da Defesa Civil e colaboramos com os simulados do órgão na cidade. Realizamos palestras na sede para a apresentação dos manuais aos colaboradores, além de simulados de mesa para treinarmos as medidas emergenciais de cada setor”, explicou o técnico em segurança do trabalho e um dos organizadores do Plano de Contingência, Alexandre Sinigalhe.
“A sirene tocou de cinco em cinco segundos até completar um ciclo de dois minutos de alarme e a empresa está toda sinalizada com as indicações de Rota de Fuga. Não houve dúvidas em relação aos caminhos porque temos colaboradores indicados e treinados para coordenar e fiscalizar a saída de todos até o ponto de encontro. Agora, temos a intenção de fazer esse exercício de seis em seis meses, de forma a antecipar as ações de risco. Prevenção é o nosso objetivo”, concluiu Alexandre Sinigalhe.
O novo superintendente da concessionária Águas de Nova Friburgo, João Henrique de Sá, elogiou a iniciativa: “Só empresas preocupadas com a qualidade de vida dos colaboradores e da população investem nestas ações. Daremos continuidade aos treinamentos internos e em colaboração com órgãos como a Defesa Civil”, concluiu o superintendente.
Deixe o seu comentário