A CADA dia se discute mais a questão do transporte em Nova Friburgo, com problemas que vão do aumento da passagem, como agora, e a previsível movimentação de novos veículos e linhas, ao tráfego de caminhões pesados pela RJ-116, cruzando a cidade em sua espinha dorsal. E ainda não menos importante, a circulação interna e o estacionamento de veículos e caminhões nas ruas do centro.
SOME-SE a isto a sonhada rodovia de contorno, que desengarrafaria o trânsito pesado da cidade, unindo Mury a São José do Ribeirão, na vizinha Bom Jardim. O assunto tem sido discutido pelo prefeito, que vê na estrada a solução para um grande problema urbano. E por outros que anteveem, com a obra, diversos benefícios econômicos, inclusive com a valorização do turismo.
À SOLUÇÃO deve anteceder o saudável debate, pois uma obra desse porte teria influência direta no cotidiano da cidade, com vantagens e desvantagens que devem ser previamente detectadas e avaliadas com clareza. O trânsito é um nó na administração pública, uma questão que envolve considerável soma de recursos para que algumas ações possam surtir efeito e não se prende apenas e tão somente a um mandato eleitoral. É uma questão permanente que se impõe através do trabalho de longo prazo.
PARA QUE o ato de dirigir não seja sinônimo de sofrimento, é preciso que as autoridades continuem dando atenção para as dificuldades do trânsito no município. Somente através de investimentos será possível reverter esta sombria constatação, que prejudica a população, seja ela motorista ou não, e deteriora as vias públicas.
CIDADE QUE se orgulha da forte tradição industrial e turística, não é recomendável que possua um trânsito confuso como o atual. É preciso que o poder púbico enfrente o problema com energia e determinação, como está fazendo a Autran, oferecendo novas alternativas, tanto para quem visita a cidade, quanto para os que são obrigados a conviver diariamente com esta dificuldade.
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