Benefícios irregulares

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Juros podem cair
Os agentes econômicos consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus reduziram a expectativa da taxa Selic para o fim deste ano. As apostas recuaram para 13,50% ao ano, 0,25 ponto porcentual a menos que as previsões sustentadas por oito semanas. A taxa de juros  está atualmente em 14,25% ao ano, e o Copom se reunirá para discutir a Selic. A expectativa  é que o órgão reduza a taxa para 14%, o que seria o primeiro corte desde julho de 2015

Maiores em juros
Bancos públicos foram na contramão da concorrência e ajustaram gradualmente os juros cobrados nos últimos meses. O movimento foi suficiente para mudar o ranking do crédito do Banco Central. Até pouco tempo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal tinham juros mais baixos, agora os dois já cobram algumas das maiores taxas. Entre os cinco grandes, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa o segundo maior no rotativo do cartão de crédito.

Benefícios irregulares
Desde o final do mês passado, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) convoca segurados que recebem algum benefício temporário por incapacidade há mais de dois anos para fazer a reavaliação. Foram identificados 530 mil casos nessa situação. E a revisão é que 371 mil deles tenham algum tipo de irregularidade. Até o momento, de acordo com a ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), foram feitas cerca de cinco mil reavaliações e em 80% delas o segurado estava apto para o trabalho. Após receber a convocação do instituto, o beneficiário terá cinco dias de prazo para marcar a data do exame. Os peritos do INSS recebem um bônus de R$ 60 por perícia de reavaliação.

Feijão ainda é o vilão
Os brasileiros que foram as compras em setembro notaram que o preço dos alimentos subiu em ritmo menor em relação aos últimos meses. De acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os itens presentes na categoria recuaram 0,29% ao longo do mês passado e contribuíram para a alta moderada de 0,08% do índice geral. O feijão-carioca, principal vilão da inflação nos primeiros meses deste ano, ficou 4,61% mais barato de agosto para setembro. No mês anterior, o preço do grão já havia caído 5,6%.

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Mesmo com as duas quedas, o tradicional alimento dos brasileiros ainda acumula alta de 125,67% em 2016. Em 12 meses, a disparada de preço do produto é ainda maior: 149,68%. Ou seja, com o valor desembolsado para comprar um quilo de feijão hoje, era possível adquirir dois quilos no final do ano passado e ainda sobrava dinheiro.

Alimentos para o mundo
a data em que se comemorou o Dia Mundial da Alimentação (último domingo,16),  a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) destacou que, com as mudanças climáticas, o desafio de alimentar a crescente população mundial aumenta. Segundo a entidade, a seca fez com que o nordeste perdesse 50% de sua produção nos últimos cinco anos, se comparado com os cinco anteriores. Com o tema “O clima está mudando. A alimentação e a agricultura também devem mudar” como destaque da data em 2016, a FAO estima que o número mundial de habitantes vai superar os nove bilhões em 2050. Segundo o órgão internacional, a produção mundial de alimentos precisaria aumentar em 60% .

Jogo da produtividade
Domingo é dia de futebol. Segunda-feira é dia de tristeza. Isso todo mundo já sabe — mas para os torcedores fanáticos, essas duas frases estão conectadas, de acordo com um novo estudo da Universidade de Tessalônica. Na Grécia, assim como no Brasil, domingo é o dia que concentra grande parte dos jogos. Os autores do estudo recrutaram 41 participantes em um quartel do exército, o que já ajudou a encontrar pessoas que vinham de partes diferentes do país e, portanto, torciam para diferentes times. Cada participante recebeu um diário que deveria ser preenchido toda segunda-feira, por um mês. O único requisito é que os participantes deveriam acompanhar os jogos do seu time favorito, no estádio, TV ou rádio.

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Resultado: quando o time tinha jogado mal no dia anterior, os participantes sentiam desde fraqueza até falta de foco no trabalho e voltavam para casa com a sensação de que não conseguiram cumprir nada do que era necessário para aquele dia. Não era só uma questão de ganhar ou perder. Quando o time ganhava, mas o torcedor avaliava mal o jogo - o que os pesquisadores chamaram de vitória insatisfatória - o futebol continuava a potencializar o desânimo da segunda-feira. A conclusão dos pesquisadores é que os gestores que têm funcionários muito fãs de futebol deveriam levar em consideração essa variação de humor e tentar propor tarefas na segunda-feira que ajudassem a distrair o empregado.

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