Veículos em baixa

sexta-feira, 07 de outubro de 2016

Veículos em baixa
A venda de veículos automotores — que inclui automóveis comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros — teve queda de 12,92% em setembro na comparação com agosto e queda de 22,58% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O dado foi divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que representa mais de sete mil concessionárias no país. Em setembro, segundo a Fenabrave, foram emplacados 240.326 veículos automotores. Considerando-se apenas os automóveis e os comerciais leves, a queda em setembro foi de 12,98% sobre agosto. No acumulado do ano, o recuo foi de 22,46%, com a comercialização de 1.458.952 unidades. Até o final deste ano, a Fenabrave acredita que o emplacamento de veículos automotores, que considera todos os segmentos, apresente queda de 19,33%.

Horário de verão
A economia de energia com a próxima edição do horário de verão, que começa no próximo dia 16 com o adiantamento dos relógios em uma hora, deverá ser de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução da demanda máxima de energia no horário de pico (entre 18h e 21h) deverá ser 3,7% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 4,8% no Sul com a mudança de horário. A previsão de economia é menor que a do ano passado, quando a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões. O horário de verão será adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até o dia 19 de fevereiro de 2017.

Crédito para as MPE
O governo federal lançou nesta quarta-feira, 5, uma linha de crédito para que os micro e pequenos empresários possam pegar empréstimos de bancos públicos e privados e editou um decreto que facilita a exportação de bens pelas micro e pequenas empresas. As ações foram apresentadas pelo presidente Michel Temer no Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Pelo menos R$ 30 bilhões serão disponibilizados a financiamentos de compra de máquinas e para a modernização do segmento, com o objetivo de aumentar a produtividade e retomar a confiança dos consumidores brasileiros nos pequenos negócios. De acordo com a Secretaria Especial da Micro e Pequena (Sempe), as operações vão envolver taxas de juros mais baixas e condições diferenciadas oferecidas pelos bancos.

Imposto de Renda
Cerca de 2,2 milhões de contribuintes que declararam Imposto de Renda neste ano vão receber dinheiro do fisco. A Receita Federal abre hoje, 7, consulta ao quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. Ao todo, serão desembolsados R$ 2,576 bilhões. Segundo o supervisor do Imposto de Renda da Receita Federal, Joaquim Adir, o crédito bancário será feito em 15 de outubro. A lista com os nomes estará disponível a partir das 9h desta sexta-feira, 7, no site da Receita. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone (146). A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.

Estados sem dinheiro
Em grave situação fiscal, 20 estados já atrasaram pagamentos de servidores desde 2015, e os outros sete correm risco de enfrentar o mesmo problema, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, citando dados do Fórum dos Governadores. Ansiosos por uma solução, os governadores têm pressionado a União por mais empréstimos e já articulam um acordo entre eles para “reorganizar” a fila de pedidos, de modo que todos que precisam sejam contemplados de alguma maneira.

Empresas familiares
Mesmo com menor rentabilidade, empresas familiares crescem mais rápido do que outras companhias em mercados emergentes. Essa é uma das descobertas do artigo “O que torna as empresas familiares em mercados emergentes tão diferentes?”, recém-lançado pelo The Boston Consulting Group (BCG). Segundo o relatório, a taxa de crescimento para empresas familiares em mercados emergentes é de 3% a 5% maior do que para outras empresas. No Brasil, as empresas familiares apresentam crescimento de 21% e 5% de rentabilidade em comparação com 18% de crescimento e 8% de rentabilidade de não-familiares. Os países emergentes também apresentam uma porcentagem maior de empresas familiares. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa (Alemanha e França), elas representam 33% e 40% do mercado, no Brasil e na Índia esta porcentagem é de 46% e 56%, respectivamente.

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