Cheques devolvidos

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Dia da Criança

Pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e Instituto Ipsos, revela que o Dia da Criança deve movimentar, em todo o país, cerca de R$ 7,3 bilhões, com gasto médio de R$ 118,87 por pessoa. Entre as mulheres, o gasto é menor, atingindo, em média, R$ 113,35, enquanto entre os homens esse valor sobe para R$ 125,37. Cerca de 40% dos consumidores pretendem presentear no Dia da Criança, considerada a quarta maior data para o comércio, depois do Natal e os dias das mães e dos namorados. Brinquedos lideram a lista dos presentes apontados por 59% dos consultados, seguidos por roupas (27%), calçados (7%) e bicicletas (3%).

Agonegócio cresce

O Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro cresceu 0,62% em junho e registrou alta de 2,45% no primeiro semestre, em comparação com o igual período de 2015, segundo a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).O crescimento semestral se deve principalmente à alta na cadeia produtiva da agricultura, que registrou avanço de 3,64%.Todos os setores do agronegócio tiveram avanços no primeiro semestre, mas o setor primário se destacou, com expansão de 3,05% atribuída à alta dos preços agrícolas, o que compensou a queda na produção, especialmente de soja e milho, afetada pela seca.

Empregadores diminuem

A crise econômica não aumentou apenas o desemprego no estado do Rio, mas também fez cair o número de empregadores em cerca de 4% em 2015, principalmente os de menor qualificação. A informação é do Instituto de Estudos sobre Trabalho e Sociedade (IETS), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A queda não foi registrada na média nacional (6,4%) nem na do Sudeste (10%). Enquanto o número de empregadores aumentava no restante do Brasil no quarto trimestre do ano passado, no Rio caiu 23,4%. Em compensação, o trabalho por conta própria cresceu 5,7% entre 2014 e 2015, mais que a média nacional (4,4%), absorvendo aqueles que perderam ou não encontraram emprego formal.

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Com base na Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (Pnad) Contínua, os dados revelam que 25% dos empreendedores que deixaram de ser empregadores seguiram o negócio por conta própria, com perda de 9% na renda. O estudo indica também que os empregadores com diploma universitário sentiram menos a crise do que os que não cursaram a faculdade. Os empregadores com maior escolaridade sobreviveram melhor à crise e aumentaram seus rendimentos em cerca de 6,5%, com média de R$5,4 mil, maior crescimento no estado.

Cheques devolvidos

Os cheques devolvidos por falta de fundos em agosto alcançaram 2,18% do total de emissões. Esse percentual é o mais baixo desde setembro do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No mês anterior, a taxa tinha sido de 2,26% e 2,11% em igual período do ano passado.Comparado a agosto dos anos anteriores, este foi o que apresentou pior desempenho desde 1991, quando teve início esse levantamento. Foram compensados 50.602.130 cheques, dos quais 1.101.093 tiveram de ser devolvidos porque os correntistas não tinham feito a provisão necessária para o pagamento.

Renovação da frota

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, reuniu-se com representantes da indústria e dos trabalhadores do setor automotivo. O grupo, formado por 19 entidades representativas, entregou ao ministro a proposta do Programa de Sustentabilidade Veicular, que prevê a renovação da frota e o incentivo à cadeia de reciclagem de autopeças.

Segundo Antônio Carlos Megale, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a proposta entregue a Marcos Pereira, além de incentivar a renovação da frota, incentivará a reciclagem de autopeças, a redução da emissão de gases poluentes produzida por veículos antigos e contribuirá para a segurança no trânsito.

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