“Só a luta te garante!” Este é o slogan da greve dos bancários, que completa duas semanas em Nova Friburgo nesta quarta-feira, 21. Sem acordos entre a categoria e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a paralisação parece estar longe do fim. De acordo com o Sindicato dos Bancários, todas as 21 agências da cidade aderiram ao movimento.
Em todo o país, são mais de 13 mil agências fechadas — um recorde, de acordo com o sindicato nacional da categoria, representando 56% do total. Na semana passada, duas reuniões de negociação aconteceram. Uma na terça-feira, 13, e outra na quinta-feira, 15, no entanto, em ambas a Fenaban manteve a proposta de 7% de reajuste salarial e abono de R$ 3.300 a ser pago em até dez dias após a assinatura do acordo.
O modelo de reajuste e abono foi rejeitado pelos grevistas em assembleia. “Os bancos afirmaram que não podem oferecer mais do que o proposto na última reunião e, por isso, encerraram as negociações. Mas, enquanto não houver uma contraproposta cabível a greve deve continuar. A oferta dos bancos está abaixo da inflação, que fechou em 9,62%”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e região, Max Bezerra.
Dentre as reivindicações da categoria estão a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90. Também fazem parte das reivindicações: um salário mínimo (R$ 880) para cada um dos vales: alimentação, refeição; para a 13ª cesta e o auxílio-creche.
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