Da parede azul de Ludmyla aos sonhos de todos nós, que tudo seja iluminado!

Cortar o cordão umbilical, sair do ninho, ser dono do próprio nariz, são alguns dos atrativos da paisagem Light na abertura do mês de setembro. Porém nem tudo é primavera quando se trata do “empoderamento e da fragilidade do feminino”. Nesse percurso, Kelly Cristine nos conduz, contando sobre a recepção de estranhamento quando tem que ir a uma oficina mecânica. Estranhamento que não ocorre quando visita uma loja de artigos domésticos. Kelly nos chama ao debate — “Uma democracia não se legitima fazendo censuras...”. A arte, por exemplo, em suas variadas manifestações, não pode sofrer censura e foi essa a maior dificuldade de Serena, “a cantora proibida”, tantas vezes impedida de se apresentar nas praças da cidade.

Romper paradigmas parece ter sido sempre um desafio. A sensação de “voa, passarinho” inquieta as gerações não é de hoje. Bernardo Fonseca, entre outras vantagens, destaca “fazer o que eu quiser, a hora que eu quiser, deixar a louça na pia...”. Ana Pérola, procurando um lugar “mais aberto”, foi parar em Florianópolis. Rayune Marchon não se intimidou, porque “menina direita” também desfaz casamento. Débora Araújo, emancipada aos 17 anos – “de uma hora pra outra eu era outra pessoa”. Ludmyla Lemos - “pulou fora”, passou “perrengue”, mas conseguiu sua “parede azul”. Conclusão – nós somos um pouco de todos esses passarinhos, buscando abrigos em sonhos, rompendo os muros para a liberdade que nos permita uma parede azul também!

Vários itens para bons debates em “Impressões”. A começar pela Linha do Tempo, Millôr Fernandes arrasa – “Quando todo mundo quer saber é porque ninguém tem nada com isso”! Para os “amputados de mentirinha”, na pergunta – “Valeu a intenção?” - A minha nota para o caso é zero. Quanto a Usain Bolt, devia preservar melhor seus “atributos”. Se “é @ssim que o mundo gir@”, estou girando ao contrário! Melhor mesmo é assinar a petição em prol do SOS Rio Macaé, no site AVAAZ.ORG.

Na próxima sexta, 9, grande debate entre os candidatos à prefeitura de Nova Friburgo, no Teatro Sania Cosmelli. O evento é aberto a toda comunidade, mas, com o limite de 190 lugares, serão distribuídas senhas, no local, a partir das 18h.30. As promessas de campanha estão aí pelas ruas. Expectativas não faltam! Outra iniciativa que ajudará muito na escolha do voto é a “Sabatina” de A VOZ DA SERRA, dando espaço para que os candidatos possam apresentar projetos sobre os temas escolhidos. Na primeira edição, tivemos o tema “Orçamento e crise”, que foi abordado de forma clara e objetiva. Vamos arquivar para conferir depois! Em se tratando de eleição, o Editorial alerta sobre as facilidades das redes sociais, veículos para “propostas irrealizáveis...”.

Em “Há 50 Anos”, entre espetadinhas políticas e outras “papagaiadas”, o jornal deu destaque para o aniversário do Sr. Elias Antonio Yunes, líder das Classes Produtoras. Verdadeiramente, era um senhor que desfrutava “do mais alto conceito de nossa sociedade”. Pessoas assim deixam legado e muita saudade.

Contemplar a foto do edifício Monte Carlo, parcialmente destruído na tragédia de 2011, é trazer à tona a nossa pequenez diante dos eventos climáticos. Contudo, há esperanças de que o prédio sobreviva. Estudos apontam que a “recuperação da estrutura é viável já que o imóvel é de excelente qualidade”.  David Massena é o arauto das boas novas e nos mostra Bernardo Dugin, esplendoroso no papel de Dom Pedro I. Lindo!

Quem tem carro e tem criança precisa andar atento ao uso de cadeirinhas apropriadas. O descuido pode gerar multas bem robustas, pois em primeiro lugar está a segurança infantil. Atenção também para quem for publicar um anúncio de emprego. Qualquer indício de discriminação pode ser crucial para as empresas. Wanderson Nogueira filosofa em “Observatório” — “É o conjunto de momentos que constrói quem somos”. Então, vamos atrair bons momentos para que a nossa construção interior seja de uma arquitetura singular, porém muito iluminada como a parede azul de Ludmyla!