Troca de cartões

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Troca de cartões

Os consumidores diminuíram a posse de cartão de crédito e aumentaram o uso dos cartões de lojas e supermercados. O porcentual de consumidores que usavam cartão de crédito caiu de 42% em 2015 para 40% em 2016. Já o total que usava cartões de lojas e avançou de 25% para 28% no período, maior patamar em  dez anos. Os dados são da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.

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“O uso de cartão de estabelecimentos comerciais vem crescendo desde 2012. Aumentaram as parcerias do comércio com instituições financeiras. Os estabelecimentos estão cada vez mais envolvidos na forma de pagamento. É o varejo tendo que se reinventar para não perder mercado”, apontou o gerente de economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

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Quanto aos critérios para a escolha da modalidade de crédito, 30% dos entrevistados disseram priorizar a rapidez na aprovação e outros 30% atribuíam a escolha ao valor das parcelas. O cartão de loja costuma proporcionar justamente a aprovação imediata de crédito e ainda possibilita esticar mais o prazo de pagamento.

Novas tecnologias

As novas tecnologias podem aperfeiçoar a gestão e impulsionar as vendas. Esse é um fato para sete em cada dez jovens empreendedores entrevistados em uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a  Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). No entanto, cerca de 50% deles admitem não utilizar algumas dessas soluções inovadoras.

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Entre os empresários que já adotam ferramentas, 44,3% utilizam novas tecnologias para pagamento. Na sequência, 34,9% contam com ferramentas para realizar vendas pela internet e 33,8% aplicam plataformas tecnológicas para se relacionar com clientes. De acordo com a pesquisa, 55,3% dos jovens empresários se dizem dispostos a incorporar ideias e novas tecnologias em favor de melhorias e inovação na empresa, chegando em muitos casos a adotar essa prática.

Brasileiros navegam mais

Os internautas brasileiros assistem mais TV e navegam mais na internet do que os americanos e canadenses. De acordo com uma pesquisa realizada no Brasil pelo Ibope Inteligência, por aqui 95% dos internautas entrevistados navegam na internet todos os dias e 82% assistem televisão diariamente, média acima do verificado nos países da América do Norte.

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 A pesquisa mostra também que TV e internet são meios complementares, já que 72% da população de oito países das Américas navegam na web para buscar informações sobre algo que viram na televisão. Isso ocorre com mais força no Brasil, onde 96% dos entrevistados dizem fazer isso. Assistir TV pelo smartphone também está se tornando comum, sobretudo no Brasil, onde esse hábito já é praticado na mesma proporção que nos Estados Unidos. Na média das Américas, 24% dos habitantes assistem TV pelo smartphone.

Cai a arrecadação

Foi sancionada pelo governador em exercício, Francisco Dornelles, lei que reduz as metas fiscais deste ano, modificando a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016. O texto aprovado reduz a meta e ajusta a previsão de arrecadação de R$ 75,7 bilhões para R$ 56,5 bilhões. Na justificativa, o governador alega que fatores como a queda na arrecadação do ICMS e dos royalties e participações especiais na exploração do petróleo agravaram a situação econômica enfrentada pelo estado e reduziram os recursos.

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O texto ratifica que não será permitida a demissão de servidores públicos com base na Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Jorge Picciani, para isso, o Executivo deverá enviar um projeto de lei específico à casa legislativa. A garantia dada aos servidores foi iniciativa da Alerj, que incluiu um parágrafo único no artigo 3º na lei, após notícias dando conta que a revisão da meta seria um passo para a demissão de funcionários estatutários.

Sinais de melhora

Os sinais de recuperação da economia levaram o governo a aumentar a previsão de crescimento para 2017. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,2% para 1,6% para o próximo ano. A projeção para inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,8%. Os números serão usados na elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual de 2017, que será enviado ao Congresso Nacional até o próximo dia 31.

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