O tradicional Colégio Anchieta é um dos agraciados deste ano com a Medalha Tiradentes, a mais importante distinção da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), concedida a pessoas e entidades que prestam relevantes serviços à causa pública fluminense. A honraria é resultado de uma indicação do deputado estadual Wanderson Nogueira pela passagem dos 130 anos de fundação do estabelecimento de ensino. A entrega será realizada nesta sexta-feira, 22, em concorrida sessão solene no teatro do colégio, com a presença de autoridades, convidados e do diretor geral do Anchieta, padre Toninho Monnerat.
Com início às 19h, a cerimônia também deve reunir um número significativo de alunos, ex-alunos, professores e funcionários do tradicional colégio jesuíta, além de representantes da comunidade e da sociedade em geral. A sessão será aberta com apresentação da Banda do Colégio Anchieta e um momento cênico do grupo de Teatro Amador do Colégio Anchieta (Taca). O ponto alto será a entrega da Medalha Tiradentes e os discursos em reconhecimento ao papel fundamental do centenário estabelecimento na formação de gerações de friburguenses e jovens de municípios vizinhos.
Para o deputado Wanderson Nogueira, trata-se de uma justa homenagem a uma instituição com mais de um século de missão educadora e uma história repleta de importância para a sociedade brasileira. Segundo ele, a Medalha Tradentes simboliza um reconhecimento aos “relevantes serviços prestados ao estado na área educacional e, sobretudo, na formação humanística”.
O encerramento da sessão, que vem sendo aguardada com expectativa por toda comunidade anchietana, caberá à Real Banda Euterpe Friburguense. “Para nós é uma grande honra receber essa homenagem, pois é um reconhecimento à tradição da educação humanística e de excelência praticada pelo Colégio Anchieta”, afirma o padre Toninho.
Atualmente com mais de 1.500 alunos na educação básica e nos cursos livres, o Colégio Anchieta foi fundado em 12 de abril de 1886. Começou com apenas sete alunos, funcionando inicialmente no château, então sede da Fazenda do Morro Queimado; em 1º de janeiro de 1902 foi lançada a pedra fundamental do prédio atual, que encanta friburguenses e turistas pelo conjunto arquitetônico e paisagístico.
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