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BB amplia facilidades
BB amplia facilidades
Cerca de 3,7 milhões de aposentados e pensionistas que recebem pelo Banco do Brasil agora podem sacar o benefício pelo Banco 24 horas e caixas eletrônicos compartilhados por vários bancos. Os portadores do cartão da Previdência Social emitido pelo Banco do Brasil só podiam receber o dinheiro pelos terminais próprios do banco e nos guichês. Mas, por segurança, a solução está disponível apenas para transações via cartões com chip. Desde o ano passado, o BB substituiu mais de dois milhões de cartões do INSS. A troca é gratuita e pode ser feita na agência onde o benefício do aposentado ou pensionista está vinculado. Para esclarecer dúvidas, o banco dá orientações pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), no telefone 0800 729 0722. O atendimento funciona 24 horas, em todos os dias da semana.
Varejo com pouco estoque
O consumidor habituado a aguardar as liquidações de inverno pode não encontrar os artigos que deseja. O frio intenso e que pode perdurar resultou no aumento da procura nas lojas por estes produtos, reduzindo os estoques.
Para a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), que reúne as principais marcas do varejo de moda e calçados, a despeito da crise que desaqueceu o consumo, há sinais de melhora na economia.
Luz no fim do túnel
A divulgação de sinais ora positivos, ora negativos, tem levado analistas a acreditar que a economia caminha rumo à saída da recessão. O indicador que monitora a atividade econômica, calculado pelo Banco Central seguiu com sinal negativo: queda de 0,51% em maio, ante abril. Mas a ladeira já foi mais íngreme, avaliam economistas, o que indica que o fundo do poço está próximo, e a recessão, perto do fim.
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Maio foi um mês ruim para alguns setores da economia: as vendas do varejo recuaram 1% ante abril, o setor de serviços murchou 0,1%. Algumas evidências deixam os economistas mais seguros da retomada. A principal delas é a confiança de investidores, empresários e consumidores. Segundo eles, a confiança apareceu primeiro nos indicadores financeiros. A Bolsa acumula alta de quase 30% neste ano, o risco país cedeu de um patamar próximo de 500 em janeiro para 292 pontos, e a taxa de juros de longo prazo (com vencimento em 2021) caiu de 16,5% para 12,5% ao ano.
Aumentos de impostos
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o texto base do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017, que estabelece meta de déficit primário para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) de R$ 139 bilhões. O aval definitivo do Legislativo ficará para o próximo mês. Em ofício enviado à CMO, o Ministério do Planejamento reconheceu que trabalha com a possibilidade de aumento de impostos (ou criação de novos) em 2017 para gerar receitas adicionais de R$ 8 bilhões. Ainda não há acordo para apreciar todos os pontos, alguns deles polêmicos.
Maus servidores
O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, antiga Controladoria-Geral da União (CGU) expulsou 251 agentes públicos no primeiro semestre por envolvimento em atividades contrárias à lei 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, autarquias e fundações públicas federais. Ao todo, foram registradas 203 demissões de servidores efetivos; 29 cassações de aposentadorias; e 19 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, como a Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobras.
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Segundo o ministério, o principal fundamento das demissões foi a comprovação da prática de atos relacionados à corrupção, com 162 das penalidades aplicadas ou 64,5% do total. Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são as causas que vêm em seguida, com 59 casos. Desde 2003, o governo federal já expulsou 5.910 servidores. Desses, 4.931 foram demitidos; 456 tiveram a aposentadoria cassada; e 523 foram afastados das funções comissionadas. Em quase 13 anos, as localidades com maior quantidade de punições foram Rio de Janeiro (1.023), Distrito Federal (739) e São Paulo (626).
Empréstimo consignado
O Diário Oficial da União publicou a Lei 13.313, que autoriza o trabalhador do setor privado a usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia de empréstimo consignado. O Senado aprovou a Medida Provisória 719, que permite que trabalhadores do setor privado contratem crédito consignado utilizando até 10% do saldo do FGTS como garantia.
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