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Moda Rio em alta
Moda Rio em alta
As exportações da cadeia produtiva da moda do Rio de Janeiro somaram US$ 93,6 milhões em 2015, colocando o estado entre os destaques de vendas internacionais do setor, segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do estado (Firjan) durante o evento Rio Moda Rio, no Píer Mauá. “O Rio participou com quase 11% das exportações do setor de confecções do Brasil em 2015 e tem um destaque forte para a questão do preço médio”, destacou a especialista em comércio exterior da Firjan, Cláudia Teixeira dos Santos. “Levando em consideração a retração do mercado interno, as exportações se tornam ainda mais importantes”, analisou.
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Criado para substituir o antigo Fashion Rio, o evento Rio Moda Rio quer impulsionar o setor de moda do estado e trazer um novo fôlego para as empresas que querem diversificar os mercados compradores e precisam superar restrições no mercado doméstico. A programação, que vai até este sábado, 18, inclui desfiles, mesas de negócios e programação cultural. O principal destino das exportações de moda fluminense são os Estados Unidos, para os quais são vendidos produtos valorizados.
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A maior parte das exportações do Rio de Janeiro para o mercado norte-americano é formada por moda feminina, com destaque para itens de moda praia. O estado respondeu por 56% das exportações de moda praia do Brasil em 2015. Entre as explicações para os resultados do mercado fluminense no setor, a especialista da Firjan citou a qualidade elevada, criatividade e design.
Petrobras vende a Liquigás
A Petrobras iniciou processo competitivo para a venda da Liquigás Distribuidora S.A., que é uma subsidiária integral de capital fechado de engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). A companhia informou a decisão quarta-feira, 15, por meio de nota. De acordo com a Petrobras, a Liquigás tem 23% deste mercado e está presente em quase todos os estados brasileiros. “A distribuidora conta com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados”, informou.
Confiança aumenta
A Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu para 45,7 pontos em junho, o maior valor desde novembro de 2014. Foi o segundo mês consecutivo de melhora na confiança dos empresários, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice cresceu 4,4 pontos na comparação com o mês anterior. Mesmo assim, o indicador continua abaixo dos 50 pontos e longe da média histórica de 54,3 pontos, observa a CNI. Os valores do Icei variam de 0 a 100. Quando estão abaixo de 50, indicam a falta de confiança dos empresários. Segundo a CNI, o indicador melhorou especialmente nas grandes empresas. Nesse segmento, o Icei alcançou 47,7 pontos em junho, o maior nível nos últimos 24 meses. Nas pequenas empresas, o índice subiu de 38,8 pontos em maio para 43,1 pontos neste mês.
Abates em queda
Os três principais abates da pecuária brasileira registraram queda no primeiro trimestre de 2016 em relação aos três últimos meses de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa que mede a produção da pecuária no país. O abate de bovinos teve queda de 5,2% na comparação com o fim de 2015 e também registrou retração, de 5,8%, ante o primeiro trimestre de 2015. Também houve queda na aquisição de leite, que recuou 6,8%, na comparação com o último trimestre de 2015, e 4,5%, em relação ao mesmo período do anterior. Em números absolutos, a queda frente ao início de 2015 chegou a 274,71 milhões de litros de leite, reduzindo o total contabilizado para 5,86 bilhões de litros.
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Os três meses de 2016, o abate de frangos sofreu queda de 1,8% em relação ao fim de 2015. O número de cabeças de frango abatidas foi de 1,48 bilhão nos três meses pesquisados. A produção de ovos registrou alta nas duas bases de comparação. Nos três meses pesquisados, o Brasil produziu 784 milhões de dúzias de ovos. A queda no abate de suínos, assim como o de frangos, se deu apenas na comparação com o trimestre que encerrou 2015, e foi de 1,5%. Entre janeiro e março deste ano, o Brasil abateu 10,06 milhões de cabeças de suínos.
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