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Do tempo paleolítico ao mundo da trova, nossa VOZ é um balaio de surpresas!
Uma bandeja apetitosa! É assim que se pode definir a capa do Caderno Light do último fim de semana, sem que nos escape a oportunidade de alimentar a fome de conhecimento por uma alimentação saudável. É o que nos propõe a dieta paleolítica – “à base de plantas selvagens, carne, gordura, ovos...” – Seria possível resgatar uma disciplina alimentar natural?
Nas pesquisas de Lucio Amorim, “os indivíduos do período paleolítico eram mais fortes, viviam mais tempo, tinham menos doenças infectocontagiosas e menos problemas de saúde...”. Nesse balaio de considerações, ressurge a “comida de verdade”, relegada aos cardápios da modernidade líquida. Vamos nos afastando dos costumes de cozinhar e, em contrapartida, gastamos tempo nas prateleiras dos mercados, escolhendo “aditivos químicos” para enganar a fome.
A dieta paleo é bem convidativa – carnes, peixes, ovos, gordura natural, vegetais e nozes estão em cartaz, com restrição para os laticínios. Contudo, há controvérsias e como disse a nutricionista Cynthia Lamblet – “para encontrar a dieta que é mais adequada aos seus objetivos e às suas necessidades, é preciso acompanhamento de um profissional...” Nada de sair por ai comendo “cinco ovos vermelhos e fritos” que isso é fome de escrita de Ana Blue.
Quem se alimenta de sopa de letrinhas escreve muito bem e até um prato de comida em restaurante vira uma crônica. “Com o frio batendo à porta”, o bom é seguir Chico Figueiredo na preparação de um bom prato de ovos e espinafre. Marlon Portugal, ao mesmo tempo que fala de moda, dá um recado incrível – “por que as pessoas reclamam que a cidade não oferece nada e que não há nada para se fazer, mas quando tem, elas não vão?” Isso é real e merece estudo!
É sempre uma surpresa a confecção dos tapetes de Corpus Christi. Nova Friburgo foi uma das primeiras cidades a instituir a prática de confeccionar tapetes e tudo começou no Colégio Anchieta. São tradições assim que elevam a cidade e mantém a chama da esperança de que nem tudo está perdido. Em outra dimensão está o esporte, levantando a bandeira da paz e nos orgulha saber que teremos uma friburguense participando das olimpíadas – Jhennifer Alves, que tem brilhado mundo afora.
Parece que a derrubada de poder sempre foi uma prática possível de realização, pois, em “Há 50 Anos”, destacamos que fora “organizado movimento para a derrubada de Paulo Torres, desenvolvendo-se nos bastidores da política federal”. Pior que o “motivo capital da trama” se deu em virtude de “dez mil nomeações de servidores”, classificado como “o mais desabusado empreguismo de todos os tempos”. E continua tudo a mesma panelinha! Essas coisas não saem de moda!
A ex rodoviária urbana, agora Estação Livre”, virou espaço cultural e quem fez a estreia do local foi a Real Banda Euterpe”. Justiça seja feita, ficou muito bom, mas nós sentimos saudade daquela confusão de gente, na qual me incluo. A integração, era mais do que a gratuidade entre uma condução e outra; era, em especial, o burburinho dos passageiros com suas sacolas de compras e seus sonhos na bagagem. O editorial alerta – “Consciência em falta” – É impressionante que ainda tenhamos que usar a palavra de um editorialista para conclamar o povo na força tarefa de cuidar melhor da cidade, de suas casas e dos ambientes públicos. Os problemas estão aí, na contramão dos avanços e nos deparamos com o trabalho de formiguinha da Assistência Social, tentando amenizar a penúria em que vivem os moradores de rua. Amor e respeito são as ferramentas da ação!
Boas vindas à Casa Azul de A VOZ DA SERRA. Que orgulho para a nossa região! É maio findando com essa novidade feliz! E os Jogos Florais fecham o mês com chave de ouro. O congraçamento dos trovadores e a graciosidade da trova abraçaram a paisagem friburguense neste último fim de semana. Nova Friburgo, mais uma vez, cumpriu sua missão de ser a Meca da Trova, a cidade sagrada do sonho dos trovadores!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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