Colunas
Radar — 19/05/2016
Leão liberado
O contribuinte já pode consultar o extrato de processamento para saber se houve erro na declaração do Imposto de Renda e fazer a correção. Para consulta, é preciso acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Segundo a Receita Federal, quem enviar nova declaração com os dados corretos fica automaticamente liberado da malha fina. Para entrar no e-CAC é preciso informar o número do CPF e inserir um código de acesso e uma senha, que o contribuinte pode gerar no próprio site. No ambiente virtual, além de checar se há pendências, é possível autorizar o envio de informações para celular ou tablet, a fim de acompanhar o processamento da sua declaração.
*****
Se a declaração entrar ou sair da malha fina, por exemplo, o contribuinte será avisado pelo dispositivo móvel. Para isso, além de se cadastrar no e-CAC, é preciso instalar e ativar o serviço no aplicativo do Imposto de Renda Pessoa Física. A Receita informou que, em dezembro do ano passado, após o fim do processamento dos lotes de restituição, havia 617.695 declarações retidas na malha fina.
Firjan animada
Em nota divulgada terça-feira, 17, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que os novos integrantes da equipe econômica, anunciados pelo ministro da Fazenda e Previdência, Henrique Meirelles, “reforçam a sinalização de que o atual governo priorizará o combate ao desequilíbrio fiscal e buscará maior coordenação entre as políticas monetária e fiscal”. Para a entidade, essa é uma condição “imprescindível para a retomada de confiança dos agentes econômicos e a recuperação da economia”.
*****
Sobre o economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central, do qual já foi diretor, a Firjan considera que é um estudioso de questões relacionadas à sustentabilidade da dívida pública e que “tal perfil aponta para uma gestão bem-sucedida à frente da autoridade monetária”.
Cai busca por crédito
A quantidade de pessoas que buscou crédito em abril deste ano caiu 5,1% com relação a março e cresceu 7,8% na comparação com abril do ano passado. No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito avançou 2,6% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
*****
Segundo os dados, na comparação com março, a queda na demanda do consumidor por crédito foi de 4,6% para os que ganham até R$ 500 mensais e de 4,9% para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês. Houve queda de 5,3% para renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil; 5,2% para a faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil mensais; 5,1% para os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês; e 4,6% para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil mensais.
Remédios pressionam
Os reajustes em preços de medicamentos estão pressionando a inflação varejista este mês. No âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,60% em maio, ante 0,43% em abril. Os preços de alimentos, contudo, deram um refresco ao orçamento dos brasileiros, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
*****
Ao todo, quatro das oito classes de despesa aceleraram na passagem do mês, com destaque para o grupo saúde e cuidados pessoais (0,94% para 2,53%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item medicamentos em geral (1,34% para 7,55%). O governo autorizou um reajuste de até 12,5% no fim de março. Também ganharam força os grupos vestuário (0,15% para 0,81%) e despesas diversas (0,53% para 1,29%).
Rio sem dinheiro
O governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, já começou a avisar pessoalmente aos chefes de outros Poderes que a redução drástica da arrecadação do estado do Rio não exigirá sacrifícios apenas no Executivo. Cálculos preliminares indicam que a receita corrente líquida — a soma dos tributos e outras arrecadações, como royalties — deve cair de R$ 51,2 bilhões para menos de R$ 45 bilhões este ano.
*****
A Secretaria de Fazenda, no entanto, não confirmou a informação. Se as previsões se confirmarem e os gastos com pessoal forem mantidos, a despesa vai estourar os limites permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e os órgãos terão que cortar pessoal, começando por comissionados.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário