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Do passado ao presente, nossa VOZ sabe de tudo!
Enfim chegou o Dia das Mães! Bom para o comércio, bom para os filhos, principalmente os que estão longe e aproveitam para filar a boia na casa da mamãe. E corre a mãe para a cozinha preparar o banquete, trabalho que lhe custa, horas a fio, na beirada do fogão. Depois, tira a mesa e lava a louça, enquanto a filharada vai para o quarto assistir a Netflix.
Sobrando tempo, a mãe toma um banho de colônia, seu presente pelo dia. Esse é quase o retrato do álbum de família de muita gente, que classifica a mulher como “rainha do lar” – título que, na verdade, camufla a servidão do seu reinado.
Entretanto, os tempos mudaram e a mãe descobriu que, acima da maternidade, tem uma mulher que dispensa “arear panela” e até se dá o direito de “achar o filho feio”. No Caderno Light o tema está bem abordado com a guinada do século - mães tatuadas, mães ocupadas com anseios além de paparicar os rebentos, mães que “substituem a refeição por um biscoito”, mães que trocam o jantar por “Nescau”, “sem culpa”, porque “ser mãe não é ser um depósito de lentes alheias”.
Abaixo as crendices, os tabus! Individualidade rima, sim, com maternidade desde que estejam com espaço para a metrificação das escolhas. Em “Gastronomia”, Chico Figueiredo trouxe uma bonita homenagem para Jaburu – “Memórias não se apagam, sua história será contada e seu nome será lembrado para sempre...”. Saudades!
Marlon Portugal dá um banho de informação para quem pensa que moda é futilidade – “a moda gera vários empregos... e a cada dia as atividades em torno desse setor crescem mais”.
Vamos com Talismã, de Luhli, festejar os 30 anos da Superpão, que tem história linda na história da cidade. É prazeroso ler uma página inteira de experiência profissional com sabor de carinho pela clientela. Olha só... Encontro tia Carmelita fazendo trova para a família Botelho. Maravilha! Vem pra UBT! Em A Voz do Rio, uma constatação que entristece – “A guerra entre facções criminosas de Niterói...” Que pena, uma cidade tão acolhedora!
Enquanto isso, “Aqui não tem crise, aqui tem flores”! O atendimento da floricultura “Nelson Flores” é de encantar. À beleza da loja somam-se o carinho e a gentileza de Nilson Dias e sua equipe. Bombeiros aposentados, com salários atrasados, fazem protesto e sabe como? Indo ao hemocentro doar sangue, numa atitude nobre de uma classe que, mesmo prejudicada, pensa em ajudar o semelhante.
Em “Sociais”, com tantos ilustres aniversariantes, o destaque é para o 1º aninho de Francisco. Parece que foi ontem o anúncio de seu nascimento. A vida corre e como diz Wanderson Nogueira – “O tempo é veloz e não devemos perder nenhum momento”.
A grande entrevista com Janaína Botelho é o tema de “Impressões” e passar bons momentos de leitura com a historiadora é uma oportunidade impar de conhecer melhor Nova Friburgo. O passado é a sementeira do presente e sempre colhemos bons frutos quando valorizamos a história da cidade.
O “Editorial” realça a importância histórica friburguense anunciando que faltam “738 dias para os 200 anos da cidade”, e destaca as obras de recuperação da antiga residência do Barão, hoje abrigando a Fundação Dom João VI e a importância do Pró Memória na preservação do nosso patrimônio. Aos governantes, o recado - É preciso “uma política de continuidade cultural...”.
A VOZ DA SERRA também faz história contando o dia a dia dos acontecimentos. Vejam - “200 milhões de cruzeiros”! Era isso mesmo? Devia ser muita grana em 1966 e tudo para a compra de “autos, caminhões, jeep e camionetas” para a prefeitura. Será que a Câmara autorizou o empréstimo? Vamos ver o que vai dar, acompanhando a coluna “Há 50 Anos”.
Falando em grana, como “não se faz omelete sem quebrar os ovos”, o Secretário de Ordem e Mobilidade Urbana, Haroldo César Pereira, nos dá boas notícias sobre a conclusão da reforma da rodoviária urbana. Pelo visto vai ficar um luxo! Desde já, agradecemos.
Aos poucos as obras vão acontecendo e administrar uma cidade é como a casa da gente – tem sempre uma coisa para endireitar!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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