Impressões — 09/04/2016

sábado, 09 de abril de 2016

Fábula

História – divindade alegórica, filha de Saturno e de Astrea. Preside a todos os sucessos, tendo à sua conta o escrevê-los. Pinta-se com um ar majestoso, magnificamente vestida, tendo em uma mão uma pena, isto é, o estilo de que usavam os antigos para escrever, e na outra um livro.
(Dicionário da Fábula – traduzido por Chompré – com argumentos tirados da história poética – Ed.Garnier – Paris)

Linha do Tempo

Quem sabe muitas vezes não diz. E quem diz muitas vezes não sabe.
Máxima do jornalismo investigativo

A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida.
Oscar Wilde

Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique.
George Orwell

Ajudando o público a entender o mundo

A VOZ DA SERRA foi fundada em 7 de abril de 1945. Você sabe por que se comemora nesta data o Dia do Jornalista?

A versão mais consistente para a escolha desta data como Dia do Jornalista remonta ao período do Império: a data é comemorada em 7 de abril em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, em 22 de novembro de 1830; essa morte gerou um movimento popular que levou à abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Por causa disso, a data foi escolhida para marcar a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), por Gustavo de Lacerda, em 1908. E a própria ABI foi quem a instituiu como Dia do Jornalista nas comemorações de um século da abdicação de D. Pedro I, em 1931.

Pequena história

O mais antigo jornal de que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 69 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções. As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.

A partir da invenção de Johannes Gutenberg, em 1447, surgiram os jornais modernos, que tiveram grande circulação entre comerciantes, para a divulgação de notícias mercantis. Havia ainda jornais sensacionalistas escritos a mão, como o que noticiou as atrocidades ocorridas na Transilvânia, feitas por Vlad Tsepes Drakul, mais conhecido como Conde Drácula. Em Veneza, o governo lançou o Notizie scritte, em 1556, ao custo de uma pequena moeda que ficou conhecida como "gazetta".

A publicação periódica iniciou-se na Europa Ocidental a partir do século XVII, como o ''Avisa Relation oder Zeitung'', surgido na Alemanha em 1609. O London Gazette, lançado em 1665, ainda mantém-se até a atualidade, agora como publicação oficial do Judiciário. Esses jornais davam pouca atenção a assuntos nacionais, preferindo focar-se em fatos negativos ocorridos em outros países, como derrotas militares e escândalos envolvendo governantes. Os assuntos locais passaram a ser mais abordados na primeira metade do século XVII, mas a censura era uma prática comum, não sendo possível noticiar algo que pudesse provocar insatisfação popular contra o governo. A primeira lei protegendo a liberdade de imprensa foi aprovada na Suécia em 1766.

Com a invenção do telégrafo, em 1844, as notícias passaram a circular muito mais rapidamente, gerando uma grande mudança no jornalismo. Em meados do século XIX, os jornais já eram o principal veículo de transmissão das informações, passando a surgir grandes grupos editoriais, que tinham grande capacidade de influência. Nos anos 1920, o surgimento do rádio novamente transformou o jornalismo, o que voltou a acontecer a partir dos anos 1940 com o surgimento da televisão. A partir do fim dos anos 1990, a internet trouxe volume e atualização de informações sem precedentes.

O jornalismo por famosos (e também por jornalistas)

“Leia este artigo e faça seu comentário! Divulgue-nos na sua Rede Social. A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo.” (Alberto Dines)

“Só existem duas maneiras de fazer carreira em jornalismo. Construindo uma boa reputação ou destruindo uma.” (Tom Wolfe)

“Jornalismo é literatura com pressa.” (Matthew Arnold)

“Para ser jornalista é preciso ter uma base cultural considerável e muita prática. Também é preciso muita ética. Há tantos maus jornalistas que quando não têm notícias, as inventam.” (Gabriel Garcia Márquez,)

“Jornalismo: a capacidade de vencer o desafio de encher o espaço.” (Rebecca West)

 “Não tem que agradar ao dono, ao político ou a nós mesmos. Tem que agradar ao público.” (Ricardo Kotscho)

 “Jornalismo é uma questão de ênfase.” (Paulo Francis)

“A liberdade de imprensa é irmã siamesa da democracia. Uma sem a outra não vive.” (Rui Celso Reali Fragoso)

 “Há excessos? Bem, pode ser que existam excessos que se corrigem, porque havendo liberdade haverá sempre a reação de outros setores que vão permitir a correção desses excessos.” (Fernando Henrique Cardoso)

“A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro.” (Noam Chomsky)

 “Supõe, erra, distorce. Mas é como um ar poluído: não se vive sem ela.” (Deni Gould)

 “Se um homem morder um cachorro, isto é notícia!” (John Bogart)

 “A primeira essência do jornalismo é saber o que se quer saber, a segunda é descobrir quem o vai dizer.” (John Gunther)

 “Jornalismo é tudo aquilo que consigo enfiar entre um anúncio e outro.” (Barão Beaverbrook)

“Três jornais me fazem mais medo do que cem mil baionetas.” (Napoleão Bonaparte)

“O jornalismo nunca pode ficar em silêncio: Esta é a sua maior virtude e o seu maior defeito. É preciso falar, e falar imediatamente, enquanto os ecos da maravilha, as alegações de triunfo e os sinais de horror ainda estão no ar.” (Anatole Henry Grunwald)

 “Leia, todo dia, algo que ninguém está lendo. Pense, todo dia, algo que ninguém está pensando. Faça, todo dia, algo que ninguém seria tolo o suficiente para fazer. É ruim para a mente sempre fazer parte da unanimidade.” (Christopher Morley

Os clássicos sobre o jornalismo

“Ser assessor de imprensa vale a pena quando a grana não é pequena.” (Fernando Pessoa)

“Tinha uma pauta no meio do caminho.” (Carlos Drummond de Andrade)

“Os preguiçosos que me perdoem, mas checar informação é fundamental.” (Vinícius de Moraes)

“Há mais coisas entre os donos de jornal e os políticos do que sonha a nossa vã filosofia.” (William Shakespeare)

“Eduquem os focas e não será preciso castigar os leitores.” (Pitágoras)

Sites de Referência

http://tatianavasco.blogspot.com.br

http://www.sitequente.com

http://reporteresavulsos.wordpress.com

http://desilusoesperdidas.blogspot.com.br

Wikipédia.com.br

http://pensador.uol.com.br 

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