Das mudanças de rotina ao “Muda Brasil!”

terça-feira, 22 de março de 2016

Quando se trata de embarcar na Estação Light, não há rotina. A paisagem é revigorante e o traje passeio é a “branquinha básica”, indicação de Marlon Portugal. Vejam que boa dica – “uma mulher pode se vestir muito bem tendo apenas sete peças, e uma delas é a camisa branca. Isso me lembrou papai que, no seu “Avenida Bar”, durante mais de 35 anos, trabalhou de camisa social branca e, ainda por cima, engomada! “Quando conjugo verbos na primeira pessoa do singular, faço assim para que cada leitor seja ‘eu’ por alguns minutos de leitura” – gostei dessas palavras de Déborah Simões e é assim que viajamos, compartilhando ideias, apreciando o percurso do jornal.

“Viver do próprio negócio” isso, sim, é um negócio lucrativo. Não para Ana Blue e para mim; nós somos muito “coração mole”. Nós somos das artes literárias e nas letras de câmbio, faltamente, perderíamos espaço. Walace Emerich deu todas as dicas de como empreender um bom negócio e alerta – “A palavra chave é informação”. Depois é se organizar e pé na tábua! “Sou patrão, não funcionário” – esse é o sonho de muita gente. Mas... “O que fazem as pessoas que se arriscam?” – “elas mudam totalmente, elas procuram até se encontrar, elas mudam de cidade, elas abrem um negócio próprio... elas vivem da arte”.

Os exemplos estão estampados na plataforma Light. É só ter coragem e embarcar de corpo e alma! É mais ou menos o que fez George Martin, o quinto Beatle que, mesmo achando a banda meio “desafinada”, acreditou e deu certo! A delicia de pavê de Chico Figueiredo, é pavê, pra comer e dá certíssimo!

Se o negócio é “mudança radical”, o atacante Rômulo Cabral, que se destacou na equipe do Frizão, vai para a Suécia. É dizer - bye bye, Brasil! Muita sorte e pé na bola! Em “Há 50 anos”, o Clube dos 50 convocava os associados para a assembleia geral. De repente, bateu aquela saudade desse clube querido, que fez parte da vida friburguense e se “desmoronou” com a tragédia climática de 2011. Uma pena! É assim, as coisas acontecem fora do nosso domínio. Como diz Wanderson Nogueira, em “Observatório” – “De repente, tudo se transforma e aquilo que importava fica pelo meio do caminho...”.

“Crise fiscal atinge Nova Friburgo” – era de se esperar mais uma crise! E virão outras e outras, porque as coisas funcionam como num grande dominó - se uma pedrinha cai, as outras cairão da mesma forma. O efeito dominó não perdoa e até os investimentos para melhorias na Polícia Militar estão afetados. Entre os objetivos da campanha está o de melhorar a “imagem da PM com a população”, até que se possa considerar os policiais como “verdadeiros heróis”. Temos a tendência de julgar uma corporação pela prática de um ou outro mau comportamento, essa é a verdade.  

Na coluna do “Massimo”, dá para cantar funk com os versos “há quem diga que o mosquito é mau, pega um, pega geral”! Mas, quando é que nós vamos pegar o mosquito? Deixar que ele nos intimide é puro atestado de incompetência.  Enquanto isso, o país enfrenta o vírus da corrupção e parece que ainda não foi criado um repelente capaz de espantar a “zica” que assolou o Brasil. Até a Firjan, o Sesi e o Senai se engajaram em atos simbólicos pelo fortalecimento da democracia e da justiça social.  

A entrevista com Paulo Henrique Amorim é um certificado de que a voz da experiência é um fator de peso na vida de um jornalista. Ele, que ainda é do tempo de anotações em caderninho, bem demonstra que continua sendo o “dínamo”, como o intitulava o dr. Roberto Marinho. É apreciável o seu conhecimento, sua coragem de expressão, características que o gabaritam para ser “capaz de vender livros, tirar férias na Europa...” – e tudo sem apoio do “PIG”. Será isso “estar de bem com a vida”?

Quem sabe de ser feliz é a página de “Impressões” que, entre outras pérolas, anuncia que o Brasil ocupa o primeiro lugar na América do Sul no pódio da felicidade. Aí vem a Linha do Tempo, com Drummond – “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. Deve ser isso – ser feliz é uma vocação do povo brasileiro!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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