Na categoria resistência (apresentação de segunda-feira na Praça Dermeval Moreira) o Yabadabadu faturou o primeiro lugar. Já na categoria avenida (desfiles de terça-feira na passarela do samba), o campeões foram o Se beber que se dane, Vem que tem e Guerreiros no samba, empatados em primeiro lugar.
A terça-feira de carnaval, dia da apresentação dos blocos de embalo, contou com a participação de um público feliz, descontraído e, é claro, eclético. A cidade também recebeu a visita do cantor e compositor Dudu Braga, acompanhado da esposa Valeska, que percorreram, junto ao prefeito Heródoto, o trecho reservado aos desfiles. Visitando pela primeira vez o carnaval friburguense, o compositor disse ter ficado muito feliz com a receptividade, principalmente com o espaço reservado para deficientes criado por seu amigo, o secretário de Turismo e produtor Sergio Madureira, e prometeu voltar.
O primeiro bloco a tomar a avenida foi o Unidos do Xaropinho, que, após três anos sem desfilar, homenageou Jodir Rodrigues de Souza, o Dirinho, lembrando que o bom humor é fundamental para a vida e para o carnaval.
O Unidos dos Papudinhos trouxe elementos do folclore nacional, celebrando a imaginação e a cultura popular. Saci-pererê, Cuca, Folia de Reis, bumba-meu-boi foram algumas das figuras presentes na avenida.
O bloco vencedor do ano passado, Se beber que se dane, trouxe o tema Água – Fonte da Vida, contando, inclusive, com uma queda d’água artificial, celebrando o líquido primordial.
O Arco-Íris Mundial, celebrando a diversidade da comunidade gay friburguense, inundou a avenida com cores, simpatia, irreverência e criatividade, conquistando a atenção do público.
O bloco Vem que tem aproveitou para homenagear o poeta Rubem Veneza, falecido no ano passado. Compositor de sambas da Vilage e vencedor no ano de 2005 pela Imperatriz Leopoldinense, a saudade sentida foi celebrada e conduzida com muita alegria pela avenida.
O Guerreiros do Samba, com o tema Mulher Guerreira, homenageou a professora Esmeredith Mendes, seu amor pelas flores, pelas crianças, pela moda e pelo samba.
O carnaval se encerrou com o sempre hilário e anárquico Bloco dos Malas, que percorreu a avenida repetidas vezes, para cima e para baixo, levando aos risos todos os presentes e encerrando assim um grande carnaval.
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