Na tarde desta sexta-feira, 4, aproximadamente 100 pessoas, entre professores e estudantes da rede estadual de ensino em Nova Friburgo, tomaram a Avenida Alberto Braune em protesto pela educação.
Com cartazes em mãos, os alunos exibiam frases como “Nossa educação paga pelos seus erros”; “Todo apoio a greve dos professores”; “A aula hoje é na rua" e entoavam cantos contra o governador do estado, Luiz Fernando Pezão.
Em greve desde o início da semana, os professores das escolas estaduais questionam os atrasos salariais, a demissão de funcionários de apoio, além de pedir reajuste salarial; retorno do calendário anterior de pagamentos; fim do parcelamento de salários; e pagamento integral do décimo terceiro salário (que foi parcelado em cinco vezes), entre outras. Em apoio aos docentes, os estudantes reclamam também da falta de merenda e a precariedade do ensino no município e estado.
Greve na capital
A greve na capital, além de reivindicar a falta de salários, exige melhores condições de trabalho e unidades com estruturas de qualidade para os alunos e docentes. O movimento protesta também contra o projeto de reforma da Previdência do governo do Rio à Assembleia Legislativa (Alerj), que prevê aumento no desconto de 11% para 14%.
Segundo o Sepe, a categoria está em estado de greve desde dezembro, quando o governador Pezão decidiu parcelar o pagamento do 13º salário em cinco vezes, dividiu o pagamento do salário de novembro e mudou o calendário de pagamento dos salários do início do mês para o 7º dia útil, além de manter o reajuste zero, caracterizando redução salarial real.
A Secretaria estadual de Educação lamentou a escolha do Sepe de dar início à greve e colocou em questão a crise econômica do país. A secretaria afirmou ainda que as reivindicações apontadas pelo Sindicato não dependem dela.
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