Alunos do Samba vai bisar enredo Brasileiríssima, campeão em 1990

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Usando uma prática das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Alunos do Samba, que este ano não tem carnavalesco, mas comissão de carnaval, repetirá o enredo Brasileiríssima, campeão em 1990, com o saudoso Eloy Machado, e contará na avenida a história da cachaça, a bebida bem brasileira, já que outros povos do mundo possuem suas bebidas, mas nenhuma tem o sabor inconfundível da cachaça brasileira. Ao todo serão mil componentes, divididos em 15 alas, representando índios, peixes, portugueses, cauim e ecologia, entre outros. A comissão de frente tem 11 diretores representando a festa de Baco. O samba-enredo é de Ernesto de Carvalho e Noá e será interpretado na avenida por Nêgo Roger, Muniz da Melodia e Nêgo Dal. Apresentada pela rainha Tatiane, a bateria, sob o comando de mestre Arilson, terá cem ritmistas. Ronaldinho e Patrícia e Testão e Karol são os casais de mestre-sala e porta-bandeira. Chefiada por Tia Zeti, a ala das baianas vem com 30 integrantes e a escola encerrará seu desfile com quatro carros alegóricos, representando o mundo desconhecido, a bagaceira de Cabral, engenhão, alegoria do carnaval, além do Zé Carioca, abre-alas da azul-e-branco de Conselheiro Paulino.

G.R.E.S. Alunos do Samba

Fundação: 02/02/1946

Cores: azul e branco

Símbolo: Zé Carioca

Presidente: Ernesto de Carvalho

Endereço: Rua José Ernesto Knust 7, Conselheiro Paulino

Enredo: Brasileiríssima

Autor do enredo: Comissão de carnaval

Carnavalesco: Comissão de carnaval

Títulos: (12) 1947, 48, 50, 54, 55, 63, 64, 65, 87, 90, 95 e 96

Classificação em 2008: 4ª

Ordem no desfile de 2009: 4ª

Custo total do carnaval: a escola não forneceu

Fantasia mais barata: R$ 80

Horário do desfile: 23h45 à 1h15

O samba

Compositores: Ernesto Carvalho e Noá

Intérpretes: Nêgo Roger, Muniz Melodia e Nêgo Dal

Olha eu aí, cidade linda!

Quanta saudade, estou aí pra te abraçar

Olha eu aí, cidade linda

O teu aplauso foi o que me fez voltar

Mas quando...

Mas quando a bagaceira de Cabral chegou

O índio que era o dono dessa terra

“fazia a cabeça” por aí

Se “endoidava” com mandioca e abacaxi

A cachaça e ecologia é política, mania,

Poesia e paixão

Se cada um faz o que acha certo

O negro que é esperto, veja sua invenção

Só de pirraça fez a cachaça

Com a borra do melaço (BIS)

Que vem do canavial

E hoje ela é nossa aguardente

Bebe o rico socialmente

E o pobre pra esquecer

a bronca do patrão, a crise, a inflação

No país do futebol

Se a “branquinha” desce redondinha

A mulata é a rainha do meu carnaval

Quero beber e cair na folia

Se deus Baco já bebia, eu também quero beber

Sou eu de azul e branco na avenida

Ergo a taça pela vida, faço um brinde a você!

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