Protesto, greve e engarrafamento do trânsito no Dia Nacional de Luta

sexta-feira, 12 de julho de 2013
por Jornal A Voz da Serra
O Dia Nacional de Luta, ontem, foi marcado por dois protestos no centro da cidade e o segundo dia da greve do magistério municipal, iniciada no dia anterior. Comércio, bancos, indústrias etc funcionaram normalmente, mas, com as manifestações na porta, a Prefeitura teve apenas expediente interno. Devido a uma caminhada de professores e pessoal de apoio do magistério municipal e integrantes do Fórum Popular e Sindical no início da tarde de ontem, 11 — saindo de frente da Prefeitura, contornando a Avenida Comte Bittencourt, Rua Farinha Filho e Praça Dermeval Barbosa Moreira, retornando à Avenida Alberto Braune — ocorreram engarrafamentos no trânsito. O Dia Nacional de Luta começou de manhã, por volta das 10h, com protesto em frente à Prefeitura reunindo cerca de 300 pessoas, a grande maioria de professores e pessoal de apoio da rede municipal. Também estavam presentes líderes sindicais, que usaram um carro de som para discursos e palavras de ordem. Às 10h35 o trânsito foi fechado na Avenida Alberto Braune, entre as ruas Duque de Caxias e Comandante Ribeiro de Barros. Por volta das 12h30 os manifestantes iniciaram a caminhada, concluída às 14h. Para o período da tarde estava prevista nova manifestação, com concentração na Praça Dermeval Barbosa Moreira. As lideranças do protesto destacaram que a segunda etapa das manifestações seria feita na porta da Câmara e novamente na Prefeitura. Até o fechamento desta edição, não havia sido registrado nenhum incidente entre os manifestantes com a Polícia Militar e Guarda Municipal, que acompanharam de perto toda a movimentação.   Magistério municipal discute greve por tempo indeterminado O início do recesso escolar, que começa hoje e vai até 1º de agosto, será decisivo para os rumos da campanha salarial dos professores e pessoal de apoio das escolas e creches municipais. Depois de dois protestos — dia 25 de junho, por 24h; e dias 10 e 11 deste mês, por 48h —, a categoria ameaça parar por tempo indeterminado no início de agosto. As principais reivindicações são reposição salarial de 30%, incorporação do abono de R$ 130, plano de carreira e convocação de concursados de 1999 e 2007 para suprir a demanda de pessoal nas 128 escolas e creches da rede pública municipal. O governo municipal tem reiteradamente dito que considera "justo os pleitos da categoria”, porém, o fato da atual gestão ter assumido com o limite prudencial de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e ter extrapolado o teto impede que os pleitos salariais do magistério sejam atendidos ainda este ano. A Prefeitura propõe apresentar uma proposta de reajuste salarial para todos os servidores municipais em 2014, a ser incluída no Orçamento de Nova Friburgo.      Manifestação em Nova Friburgo foi puxada pela paralisação do magistério municipal: professores e pessoal de apoio fizeram protesto na porta da Prefeitura nesta quinta-feira
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