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Wellington Moreira promete apoio a prefeito eleito e à candidatura de Damazio na Câmara
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
O vereador eleito Wellington Moreira (PRB) será o único representante da Câmara que não é natural do Estado do Rio. Nascido em Anápolis, estado de Goiás, diz que se sente um friburguense nato. “Minha família é toda de Nova Friburgo. Eu e minha irmã nascemos em Goiás porque meu pai, que era gerente das Lojas Pernambucanas, foi transferido para lá. Tenho quatro irmãos friburguenses e vim para cá aos sete anos de idade e estou aqui há quase 40 anos. Além disso, a homenagem da Câmara, com o título de cidadão friburguense, serviu para reforçar ainda mais o meu amor e carinho por Nova Friburgo. Sou friburguense”, reitera.Ex-assessor parlamentar, Wellington obteve sua eleição após a segunda tentativa: em 2008, obteve 1044 votos; e, este ano, conseguiu a vaga praticamente repetindo a votação anterior, com 1004 votos. “Se a gente lembrar que na campanha passada o número de candidatos era a metade e mantive a votação agora, foi um excelente resultado”, avalia. “É muito difícil e complicada a eleição de vereador. A concorrência é muito grande. Na campanha a gente recebe o apoio espontâneo de pessoas que você não esperava e também fica decepcionado com outros que você achava que iam ajudar, mas não ajudaram. Mas isso é assim mesmo”, desabafa. “Sou agradecido e serei um vereador de ação que irá lutar incansavelmente pelo povo de Nova Friburgo”, promete. Eleito pela coligação majoritária de Jairo da Wermar (PHS), Wellington Moreira anuncia já ter conversado com o prefeito eleito Rogério Cabral (PSD) após o pleito de 7 de outubro e ter decidido se integrar à base governista na Câmara. “O meu apoio [ao governo Rogério] será dado sem troca de favores”, adianta. O vereador elogia tanto Rogério como Jairo que, segundo ele, fizeram campanhas limpas. “Na campanha o nosso partido se coligou a Jairo da Wermar, que considero uma pessoa honesta e sensacional, assim como Rogério Cabral. Eu conheço Rogério Cabral há mais de 20 anos e sei dos seus compromissos com Nova Friburgo. Eu, inclusive, apoiei sua campanha para deputado estadual em 2010”, revela. Wellington destaca que, além dele, os outros dois vereadores eleitos pelo PRB também já tomaram a decisão coletiva de apoiar o governo Rogério Cabral.Convidado para participar das articulações no pleito interno da Câmara, junto com outros futuros colegas de parlamento, Wellington também já está decidido a votar no colega Márcio Damazio para a presidência da Câmara no biênio 2013-2014. E, faltando alguns dias para a definição, faz uma aposta: “Meu candidato é o Damazio. Sem medo de errar, digo que Damazio já tem assegurado de 13 a 14 votos, dos 21 possíveis. Ele será o presidente da Câmara”, diz, convicto.Como vereador, Wellington tem três focos principais: saúde, funcionalismo público e fiscalização das concessões.Promotoria denuncia 19 políticos e empresários por recursos da tragédiaA Procuradoria da República da 2ª Região ofereceu denúncia esta semana à Justiça Federal contra o prefeito afastado Dermeval Barboza Neto e mais 18 pessoas envolvidas em suposto desvio de verbas federais destinadas a socorrer às vítimas da tragédia climática de 12 de janeiro de 2011.Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), constam os nomes de cinco ex-secretários e cinco empresários, entre outros. Em 2011, em Nova Friburgo morreram 423 pessoas. De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), os repasses federais das verbas de socorro ao município totalizaram R$ 234 milhões, dos quais R$ 10 milhões para serviços emergenciais diretamente à Prefeitura.A denúncia, feita pelo procurador regional da República, Rogério Nascimento, foi protocolada nesta quarta-feira, 19, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com base em apurações do MPF, da Controladoria Geral da União (CGU) e das comissões parlamentares de inquérito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e da Câmara de Vereadores.Os acusados vão responder por fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sendo que alguns dos crimes foram cometidos até 12 vezes. As irregularidades incluem favorecimento de fornecedores, declarações falsas em processos administrativos, falta de fiscalização dos serviços, pagamentos com beneficiários ocultos—com cheques em vez Transferência Eletrônica de Débito—além de recusa em fornecer dados do governo requisitados pelo MPF.Na denúncia, o procurador regional Rogério Nascimento cita que todas as contratações contestadas foram simuladas, com a escolha prévia dos fornecedores e manipulação dos preços dos serviços. “Há processos montados com tanto descuido que apresentam data de 27 de janeiro de 2011, embora se tenha apurado que cinco contratadas iniciaram a prestação dos serviços até duas semanas antes”, disse. “Os delitos praticados impuseram perdas de milhões de reais aos cofres públicos e o Ministério Público Federal está cobrando sua restituição na Justiça”.Os denunciados são Dermeval Barboza Moreira Neto, José Ricardo Carvalho Lima, Francisco de Assis Correa Barbosa, Hélio Gonçalves Correa, Vanor Breder Pacheco, Hamilton Sampaio da Silva, Marcelo Verly de Lemos, Jeferson Martins Cordeiro, Antonio Carlos Martins Mesquita, Antonio Augusto Duarte Pratti, Alan de Freitas Ferreira, Iram Ferreira, Adão de Paula, Alan Cardeck Miranda de Paula, Sávio Silva Oliveira, Alexandre Teixeira de Rezende, Ronald Ramos Mackenzie, Alfredo Chrysostomo de Moura e Roberto Avelar França.Lei Seca passará a ter multa maior e provas de embriaguez ampliadasO projeto que altera o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e acaba com impasses na comprovação da direção sob efeito de álcool foi aprovado esta semana pelo Senado e está senso sancionado pela presidente Dilma Rousseff. A expectativa é que, antes do Natal, a lei já esteja valendo nas blitzes pelo país. Motoristas flagrados alcoolizados serão submetidos, além da sanção administrativa, a uma multa maior do que a aplicada atualmente. Hoje, recai sobre eles uma multa de R$ 957,70. O valor passa para R$ 1.915,40, além de cobrar o dobro disso, R$ 3.830,80, em casos de reincidência em um período de 12 meses.O projeto foi aprovado em regime de urgência na semana passada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e vem como uma reação a uma decisão de março do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que enfraqueceu a legislação. O judiciário havia determinado que a punição de motoristas sob influência de álcool ocorresse apenas a partir da comprovação por teste de bafômetro ou de exame de sangue. Como a Constituição Federal garante ao cidadão o direito de não produzir provas contra si mesmo—e por isso estava assegurada a possibilidade de se recusar a fazer o teste—as punições passaram a ser apenas em caráter administrativo, com a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Agora, condutores que se recusarem a fazer o teste podem ser enquadrados criminalmente.O texto aprovado não exige que se comprove o estado de embriaguez do motorista, mas uma “capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”. Essa condição, segundo o projeto, pode ser demonstrada por “teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito”.
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