Prado abre o desfile mostrando a nação yorubá

A brindo o desfile de 2009, a Acadêmicos do Prado mostrará a criação do universo e dos quatro elementos, segundo a nação yorubá. O carnavalesco Alfredo Fraga preparou um colorido muito especial, tentando conquistar o 1º título para a escola verde e rosa do Prado. Ao todo serão 700 componentes a desfilar, divididos em 14 alas que representarão o fogo, a água, os animais, o arco-íris e a vaidade, entre outras. Dez diretores estarão na comissão de frente representando Olorum, o ser maior da nação yorubá. O samba-enredo é de autoria de Rogério Sancho, Beto Simpatia, Chiquinho e Paulo e será interpretado por Mateus, Rodrigo, Paulo Neto e Beto Simpatia. Na bateria das rainhas Leandra e Indiara, comandada pelo mestre Edmilson, haverá cem ritmistas. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira é Juliano e Danielen, e o segundo, Rony e Danielen. Vinte senhoras comporão a ala das baianas, chefiada por Tia Maria, e quatro carros alegóricos surpresas fecharão o desfile do Prado, que terá ainda destaques de pista como Alexandre, Flávia, Tatiana e Eduarda.

G.R.E.S. Acadêmicos do Prado

Fundação: 09/05/1991

Cores: verde e rosa

Símbolo: Dragão

Presidente: Hugo Reis da Silva

Endereço: Rua Ventura Spargoli s/nº, Prado

Enredo: Vozes da África: O canto Yorubá, da criação do universo e dos elementos

Autor do enredo: Alfredo Fraga

Carnavalesco: Alfredo Fraga

Títulos: Nenhum

Classificação em 2008: 5º lugar

Ordem no desfile de 2009: primeira a desfilar

Custo total do carnaval: R$ 40 mil

Fantasia mais barata: R$ 30

Horário do desfile: das 20h às 21h15

O samba

Compositores: Rogério Sancho, Beto Simpatia, Chiquinho e Paulo

Intérpretes: Mateus Reis, Rodrigo, Paulo Melo e Beto Simpatia

África, berço da civilização

Vozes de um canto

Que ecoa no ar

Exaltando a nação yorubá

Ifé, sagrado lugar

Onde os orixás

Povoaram o mundo

Olorum, o Rei Senhor da Criação

Oxalá dá o sopro da vida

E pede proteção

Obaluyaê, cuida da terra

Trazendo a cura (BIS)

Oxóssi caçador

Na nossa mesa é fartura

Vem de Iansã

O vento que sopra no ar

Oxumaré, o arco-íris vai brilhar

Oxum, Nanã, Iemanjá

É água que sacia a sede

E faz a vida navegar

O sol que ilumina meu caminho

E o fogo que aquece o meu amor

Vem da força e do poder

De Ogum e de Xangô

No axé da verde-e-rosa

Meu cantar é paixão (REFRÃO)

Que hoje, na passarela

Vai ecoando emoção