LEITORES - 11/02/2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
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Sei que a responsabilidade da manutenção de serviços de energia é com a Prefeitura, mas, se estamos pagando pela conta de luz, vem a taxa de iluminação pública, que pagamos fielmente, a Energisa veio fazer a troca do poste, mas não concluiu o serviço, o de colocar a iluminação que havia sido trocada do poste caído, isto aconteceu em 26/01/2015. Agora estamos com a rua às escuras, cheia de mato de um lado ao outro da rua, cheia de lama, por não ser calçada e devido às chuvas. Segundo informações, para que tenhamos a colocação da luminária, teremos que ir ao protocolo da Prefeitura e abrir um requerimento, levando a conta de luz para constatação de residência e daí, sabe-se quando, talvez tenhamos o problema resolvido, o que não acredito que seja tão rápido, já que a solicitação de capina foi desde o mês de dezembro e, até o momento, não aconteceu. Fátima da Conceição Valadão Carriello Vale do Paraíso Estou expressando aqui o meu imenso descontentamento em relação ao descaso com os moradores do Vale do Paraíso. Um bairro tão próximo do centro da cidade que sofre com a falta de calçamento (basicamente duas ruas) e saneamento básico. Há dois extremos para quem é morador do bairro, a quantidade absurda de poeira que toma conta da estrada em épocas mais secas, sujando os ônibus urbanos e até mesmo a roupa de quem precisa do mesmo para se locomover até o centro da cidade; e, por outro lado, quando chove pouco mais de dois dias como tem ocorrido, ficamos presos à lama, quase intransitável, à mercê da empresa que administra os coletivos urbanos, que simplesmente corta a linha que faz o Vale do Paraíso. Sem esquecer de citar também o esgoto a céu aberto em alguns pontos da estrada, que não chega a 4km. É uma ironia não ter asfalto na estrada ao lado da usina de asfalto. Não posso deixar de citar o fato de minha esposa grávida ter de ficar em casa de parentes no Centro pois não sabemos quando de fato vão cortar ou a não a linha de ônibus ou até quando a estrada terá condições de ser transitada. Ernesto Victor Otz Descaso Estou indignada com a total falta de respeito por parte do órgão Autran. Eu possuía um veículo e, há algum tempo, recebi diversas multas que supostamente foram feitas há quase um ano atrás. Conhecendo meus direitos, sabia que o artigo 280 do CTB informa que o órgão que aplica as multas tem um prazo de 30 dias para notificar o proprietário do veículo, o que neste caso não ocorreu. Após conseguir (com muita dificuldade) o formulário de requerimento para pedir o cancelamento das multas, foi dada entrada no processo no órgão Autran no dia 13/10/2014 — e pasmem: até hoje o processo sequer foi aberto, sendo que também consta na lei que existe um prazo de 30 dias para suspensão da infração até o final da análise do requerimento. Hoje, quando fui representada pela minha mãe para saber o motivo da demora (pois já resido em outra cidade), fui informada que a pessoa responsável comparece apenas duas vezes na semana, dias estes não sabido por ninguém do setor. Fui orientada a ligar todos os dias ver se dava sorte em encontrá-lo. Sorte? Isso é um absurdo! Um órgão passar por cima da legislação e me negar o direito que me assiste, ultrapassando qualquer prazo estipulado por lei. Meu veículo está vendido e não consigo transferi-lo por este motivo, ou seja, isso só me acarreta prejuízos materiais e morais, já que não consigo cumprir com a minha palavra junto ao comprador do veículo. Se trata de casos recorrentes, peço que haja uma denúncia, alguém tem que fazer alguma coisa. Amo o país em que vivo, tenho orgulho de dizer que sou brasileira, mas cada dia que passa me indigno mais em viver em um país onde nada funciona como deveria. Nosso jeitinho brasileiro só funciona para uma minoria, o que realmente impera é que cada representante do povo faz o que bem entende, passando por cima de qualquer acesso a um atendimento digno da população. Gleicy Jardim Ramos Cidade abandonada (1) O motivo pelo qual venho escrevendo com certa frequência sobre a nossa querida cidade, principalmente sobre o assunto do momento que é a poda dos eucaliptos da Praça Getúlio Vargas, não tem de minha parte nenhum cunho político nem mesmo de crítica, que como já mencionei anteriormente — é difícil de se fazer, mas de uma espectadora entristecida diante do que a nossa bela cidade vem sofrendo no seu desgaste histórico, de conservação, cultural, econômico, dentre outros, sem se falar que encharcou desordenadamente.  À certa altura tivemos a catástrofe de 2011 e a partir daí tudo passou a ser culpa desse triste evento. Mas, vamos ser sinceros e honestos, nem tudo se deu a partir daí. Para quem viveu, como a minha geração, os "áureos tempos” da Friburgo que marcou uma época na sua indústria, no turismo, na vida cultural, a "cidade dos cravos e das rosas”, sendo  por vezes citada como ícone da Região Serrana fluminense, cantada em prosa e verso por poetas, trovadores, escritores mundo afora, tristes estamos a ver a sua realidade atual. E tudo isso acaba nos levando  à uma "viagem no tempo” a lembrar dos nossos clubes com suas festas famosas — o Carnaval era imperdível! Do Colégio Nova Friburgo da FGV, do Parque do Olifas — um belíssimo refúgio que se não me falha a memória tinha também a assinatura do famoso paisagista Glaziou — dentre outros, e  que estão abandonados à sua própria sorte. Dos nossos cinemas, que eram ponto de encontro dos friburguenses e que acabaram cedendo à especulação imobiliária — tudo bem, o progresso. Até o nosso Rio Bengalas, que segundo certa ilustre escritora friburguense chegava a "refletir a lua” e hoje é um amontoado de matos. De consolo, estamos a presenciar como um pequeno alento o espaço da antiga Fábrica de Rendas Arp sendo aproveitado por empresas, o belo outrora Hotel Sans-Souci abrigando uma famosa faculdade, a Praça Marcílio Dias sempre florida, um novo teatro, o prédio do antigo Forum conservado,  bem como  o prédio da antiga Prefeitura e mais algumas outras benesses pontuais. Será que já não está na hora de se pensar em aproveitar o que ainda temos de belo e conservar, revitalizar, em vez de novas propostas, novos empreendimentos, que tendem a ficar inacabados. Fica uma "dica”, um caso a se pensar. Vera Regina Veiga da Gama e Silva Cidade abandonada (2) Nossa cidade está mesmo abandonada. O matagal está tomando conta de tudo. Na Via Expressa, os bueiros estão todos entupidos e onde se caminha há mato para todo lado; no Vale dos Pinheiros e Parque São Clemente só se vê mato nas calçadas, quando se tem calçada, e muito buraco. No início da Romão Aguilera Campos há um bar com uma porta só, que além de ficar a madrugada toda funcionando, fica perturbando o sono dos moradores ao redor e tem mesas e cadeiras na calçada, fato este já comunicado à Secretaria de Posturas. O imposto está chegando, quem não pagar em dia será cobrado juros e multas. O que fazer, se o nosso governo não cumpre com o seu dever? Está ficando cada dia pior... Gilciléia Rodrigues Plano de Cargos e Salários Sobre o Plano de Cargos e Salários para os Servidores Municipais e seus Anexos, penso eu que já até poderiam ter aprovado, pois para alguns pode não ser uma boa vantagem, mas garanto que para muitos ou para todos será uma vantagem sim, uma saída depois de vários e vários anos sem uma esperança sequer de melhoras para todos os servidores da PMNF, nessa o prefeito acertou em cheio, pois de certa forma está reconhecendo o esforço dos servidores públicos municipais e ainda dando uma oportunidade de um futuro melhor. Obrigado, Sr. Prefeito, e que todos os vereadores aprovem o mais rápido possível! Carlos Alberto Magno Energisa Recebi a conta de luz do mês e, para minha surpresa e alegria, com redução de cerca de 50% do valor em relação aos meses anteriores. Resolvi então pesquisar o motivo. Conferi o relógio, estava correta a medição, parti então para analisar a conta de consumo. Encontrei então a razão de minha falsa alegria: simplesmente a Energisa antecipou a medição de consumo em dez dias e também o vencimento da conta. E se eu não pagar no vencimento antecipado, pagarei multa e juros? Está correto este procedimento?  Marco A. Lattanzi    WhatsApp A Voz da Serra   Pontos de ônibus O estado de conservação de dois pontos de ônibus na Avenida Walter Machado Thedin, no distrito de Mury, é o motivo da reclamação de um morador que pediu para não ser identificado. O ponto próximo ao Colégio Estadual Padre Madureira está com as telhas quebradas. O outro ponto, localizado próximo ao restaurante Le Bon Bec, no sentido do bairro Theodoro, não tem mais telhas. "Me pergunto até quando aqueles do governo municipal, a quem cabe monitorar e conservar os abrigos dos pontos de ônibus da RJ-116, deixarão que alguns fiquem assim”, disse pelo Whatsapp.   Claro Desde o último dia 3, usuários da Claro estão sem sinal no distrito de Mury. "Não conseguimos fazer e nem receber ligação e SMS, só conseguimos enviar de vez em quando. É um absurdo porque o problema é na torre aqui no bairro e ninguém toma providências. Até quando vamos ficar assim?”, pergunta Gilberto Fernandes.   Claro responde A operadora de telefonia móvel informou que não foram encontradas falhas de rede em Mury e que fará novas avaliações para assegurar o perfeito funcionamento do sistema no distrito.
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