A última quinta-feira, 12, foi de mobilização na Concessionária de Águas e Esgotos de Nova Friburgo (Caenf ) para chamar a atenção dos clientes e funcionários para uma doença grave: a dengue. A Caenf, empresa do grupo Águas do Brasil, formou uma comissão de funcionários para atuar no Dia D contra a dengue. Pela manhã a comissão teve um bate-papo com a engenheira química Danielle Souza sobre a transmissão, os sintomas, o tratamento e as formas de prevenção da doença. Danielle enfatizou que para acabar com o mosquito transmissor da dengue é preciso que todos colaborem. “Onde houver água acumulada e exposta o Aedes aegypti pode se reproduzir, aumentando o risco de novas epidemias. Seja em casa, no trabalho, na escola, nas praças, enfim, em qualquer lugar é preciso estar atento, pois estamos falando de uma doença séria que pode matar. Mas é possível evitá-la com gestos muito simples como, por exemplo, colocar areia até a borda dos vasos das plantas. O acesso às informações sobre os cuidados que devem ser tomados para não deixar a água parada estão em toda parte, inclusive no site da Caenf, www.caenf.com.br. Então, cada um deve fazer a sua parte para ajudar nessa luta pela saúde coletiva”, explica Danielle.
A comissão foi dividida em dois grupos. Enquanto o primeiro distribuía panfletos educativos e passava as informações recebidas na palestra para os demais funcionários e clientes que aguardavam atendimento, os outros colaboradores foram encaminhados para uma ação em campo: vistoriar a sede da empresa, atentos aos locais que poderiam se tornar criadouros das larvas do Aedes aegypti.
A proposta de reforçar a conscientização de que a doença deve ser combatida todos os dias e em todos os lugares é do Comitê Municipal de Mobilização Contra a Dengue, sob a coordenação da Vigilância Ambiental. O Comitê organizou o Dia D contra a dengue, propondo que cada empresa participante desenvolvesse, no próprio local de trabalho, atividades voltadas para a prevenção.
À tarde, a comissão visitou a principal estação de tratamento de água da Caenf, Rio Grande de Cima, que ocupa uma área de 1.250 m². Eles percorreram os jardins e as instalações da estação de olho nos recipientes que poderiam reter água. Mariana Helbling diz que ficou surpresa com o resultado desta experiência. “Eu já recebi em minha casa a visita do agente da vigilância ambiental para ver se tinha água parada em algum lugar. Confesso que não prestei muito atenção na ação dele. Hoje, me colocando do outro lado, fazendo o papel do fiscalizador, é que me dei conta de como nós facilitamos a contaminação, não dando a devida importância ao assunto. Se a gente fizer uma vistoria mais detalhada em casa ou no trabalho, vamos achar alguma coisa que precisa ser modificada; seja um pneu velho que precisa ficar em local coberto ou a calha que a gente não lembra de retirar a água da chuva acumulada. Eu e as outras pessoas desta comissão, com certeza, vamos multiplicar o que aprendemos hoje de uma forma muito mais comprometida. E é o que todos devem fazer”, diz Mariana.
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